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terça-feira, 24 de julho de 2012

Wlamir Marques, o mestre do basquete brasileiro


Wlamir Marques nasceu em 16 de julho de 1937, na cidade de São Vicente - SP. É considerado por muitos o maior jogador de basquete da história do Brasil. Sua história se confunde com a história da melhor geração do basquete do nosso país.

Wlamir começou jogando basquete em sua cidade natal. Em 1953, aos 16 anos, foi para Piracicaba defender o XV, onde conquistou por duas vezes o Campeonato Paulista, em 1957 e 1960.

Um ano após a chegada em Piracicaba, foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira. Disputou o Campeonato Mundial, ficando em segundo lugar, atrás apenas dos EUA. Em 1955, o basquete brasileiro conquistou o bronze nos Jogos Pan-Americanos. Dois anos depois, pela seleção brasileira, chegou em 6º lugar na Olimpíada de Melbourne.

Mais uma medalha de bronze com a seleção no Pan de Buenos Aires, em 1959. Neste mesmo ano, Wlamir, o "Diabo Loiro", foi cestinha do Mundial do Chile, levando a seleção brasileira ao inédito título, no Estádio Nacional de Santiago, com uma vitória sobre nada mais nada menos que os Estados Unidos na final.

Um ano depois, o Brasil chegava aos Jogos Olímpicos de Roma como um dos favoritos a medalha. Wlamir Marques sempre fala que sua geração sempre ia jogar todos os torneios para conquistar o título. A medalha de bronze foi um título para a seleção brasileira, ficando atrás apenas de Estados Unidos e União Soviética.

Essa foi uma grande campanha do Brasil. Na fase preliminar, o elenco liderado por Wlamir e composto também por craques como Rosa Branca, Amaury Pasos, Moyses Blas, Edson Bispo, Waldemar Blatkauskas, Carlos Mosquito, Fernando Brobró, Algodão, Waldyr Boccardo, Jatyr Schall e Antônio Sucar venceu Porto Rico (75-72), União Soviética (58-54), México (80-72). Na fase semifinal, o time jogou contra a Itália (78-75), Polônia (77-68) e Tchecoslováquia (85-78). Nas finais, os brasileiros perderam para a União Soviética (64-62) e para os EUA (90-63), terminando com o terceiro lugar.

No ano de 1962, Wlamir foi jogar no Corinthians, time no qual conquistou oito campeonatos paulistas, de 1964 a 1971. No time paulistano, também sagrou-se três vezes campeão brasileiro, além de outros títulos, como campeonatos sul-americanos.

Em maio de 1963, o Rio de Janeiro sediou o Campeonato Mundial de Basquete. O Brasil de Wlamir defendia o título de quatro anos antes. A seleção brasileira conquistou novamente a medalha de ouro, à frente de Iugoslávia, União Soviética e Estados Unidos (que ficou em 4º). Wlamir foi o cestinha do campeonato mais uma vez e, junto a Amaury Pasos, teve lugar na seleção do campeonato.

No mesmo ano de 1963, o Brasil conquistou a medalha de prata dos Jogos Pan-Americanos realizados em São Paulo.

Wlamir Marques foi o porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-1964. No torneio olímpico de basquete, o Brasil estreou sendo surpreendido pelo Peru (derrota de 58-50). Os outros resultados foram contra a Iugoslávia (68-64), Coreia do Sul (92-65), Finlândia (61-54), Uruguai (80-68), EUA (53-86) e Austrália (69-57). Na semifinal a seleção brasileira perdeu para a União Soviética (53-47) e disputou o bronze com Porto Rico, vencendo por 76-60 e conquistando a segunda medalha para o basquete olímpico brasileiro. Faziam parte desta seleção, além de Wlamir Marques, Amaury Pasos, Ubiratan, Jatyr Schall, Edvar Simões, Friedrich Fritz, Edson Bispo, Carlos Mosquito, Rosa Branca, Antônio Sucar, Sérgio Macarrão e Victor Mirshawka.

Wlamir ainda conquistou a medalha de bronze om a seleção brasileira no Campeonato Mundial de 1967, em Montevidéu, ficando à frente dos Estados Unidos.

Em sua última Olimpíada, na Cidade do México 1968, ajudou a seleção brasileira a conquistar um honroso quarto lugar e ainda foi o único do time a entrar para a seleção do campeonato.

Com a seleção brasileira, Wlamir Marques ainda conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 1970, perdendo a final para os donos da casa, a ótima seleção da Iugoslávia. Ainda em sua trajetória pela seleção, conquistou quatro títulos sul-americanos.

Em 1972, com a dissolução do basquete no Corinthians, Wlamir Marques foi jogar no Tênis Clube Campinas, onde também foi treinador. Como técnico, Wlamir Marques ganhou três vezes o Campeonato Paulista feminino e uma vez o masculino.

Assista o programa Juca Entrevista, para conhecer melhor o mestre Wlamir Marques e sua belíssima história  no basquete

Fotos: Blog Bala na Cesta

Referências
O Globo
Wikipédia
Blog Bala na Cesta
Celtics Brasil
Que fim levou?
Portal IG

Nelson Prudêncio, triplista olímpico



Nelson Prudêncio nasceu em Lins (SP) dia 4 de abril de 1944. Participou de sua primeira competição de atletismo em 1964 e quando se aposentou, em 1976, tinha no currículo três participações em Jogos Olímpicos e Pan-Americanos.

Mais que isso, Nelson Prudêncio não apenas participou desses torneios. Ele ganhou medalhas, tanto nas Olimpíadas quanto nos Jogos Pan-Americanos.

Em sua primeira participação no Pan, Prudêncio saltou 16,45m em Winnipeg 1967 só perdendo para o estadunidense Charles Craigg,que obteve a marca de 16,54m. Essa foi sua primeira medalha importante no salto triplo.

Um ano depois, estava representando o Brasil na Olimpíada da Cidade do México. Após nove quebras consecutivas do recorde mundial, de Nelson, de Viktor Saneyev e do italiano Giuseppe Gentile, o brasileiro conquistou a medalha de prata olímpica, atrás do soviético, que levou o ouro.

Em 1971, nos Jogos Pan-Americanos de Cali, Prudêncio ficou em segundo, ganhando a medalha de prata. O ouro foi conquistado pelo cubano Pedro Pérez, que quebrou o recorde mundial.

Nelson Prudêncio foi quarto colocado nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México em 1975 e ainda disputou os Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal. Se aposentou logo depois da Olimpíada.

Foto: Instituto Memorial do Salto Triplo

Referências
Confederação Brasileira de Atletismo
Wikipédia
Atletx.com
Que fim levou?
Instituto Memorial do Salto Triplo
Veja