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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Peñarol está na final!


Na raça, na vontade, na catimba! O Peñarol, gigante eterno do futebol sul-americano e mundial, está de volta. Esta de volta ao lugar onde ele merece estar. Está na final da Copa Libertadores da América após 24 anos da última conquista continental.

Na noite desta quinta-feira, o Carbonero encarou o Vélez Sarsfield no segundo jogo da semifinal (o primeiro, no mítico Estádio Centenário, vitória uruguaia por 1 a 0). Com o estádio José Amalfitani cheio, mesmo com a vantagem, todos sabiam que seria muito difícil o jogo para o Peñarol.

O Peñarol jogou bem, com força nos contra-ataques, e no começo de jogo, foi até melhor. Além disso, o time uruguaio perdeu boas chances durante o jogo, e poderia, por que não, até ter saído com a vitória. Aos 33 minutos do primeiro tempo, o aurinegro abriu o placar com Mier, numa boa jogada de Martinuccio. Seria perfeito o resultado o primeiro tempo, se o Vélez não tivesse empatado nos acréscimos, com Tobio.

No segundo tempo, o Peñarol recuou mais, jogando com o regulamento debaixo do braço. Aos 21 minutos, a bola sobrou para Santiago Silva, dentro da área, praticamente sem marcação, e virou para o Vélez. Aos 30 minutos, Martínez caiu na linha de fundo, dentro da área, quando estava sendo marcado por dois jogadores do Peñarol, e o árbitro chileno Enrique Osses marcou pênalti para o Vélez. O uruguaio Santiago "Tanque" Silva, goleador da equipe argentina, bateu por cima do travessão e desperdiçou a grande chance de colocar o Vélez na final da Libertadores.

Após o apito final, só comemoração dos jogadores uruguaios com a hinchada aurinegra, que lotou o espaço destinado à ela, na parte de trás da linha de fundo.

Agora, como em 1962, a final da Libertadores será disputada entre Peñarol e Santos. Na ocasião, o Peñarol havia vencido as duas edições anteriores (que foram as duas primeiras da competição) e o Santos chegava em sua primeira decisão. Em três jogos emocionantes, o esquadrão santista, encabeçado por Pelé, saiu-se vencedor. Vamos ver agora. O Santos é favorito, mas quem acreditava que o Peñarol, mesmo com sua pesadíssima camisa, passaria pela primeira fase - em um grupo muito complicado -, bateria Internacional, Universidad Católica e Vélez e chegaria na final? Difícil, pero no imposible!