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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

M1T000 Rogério Ceni, uma história

Reproduzo texto de Stephanie Contiero, no site Jornalismo Futebol Clube:

Dedicado, competente, nunca mediu esforços para alcançar suas metas. Passou por cima de obstáculos e não deixou ninguém destruir o seu sonho. Hoje, é o maior goleiro artilheiro do mundo: Rogério Ceni!

Difícil dizer se há alguém no mundo com tamanho amor a camisa quanto o amor que Rogério tem pelo São Paulo. Tamanha dedicação resultou num amor nobre que o fez humano. Conquistou o coração de cada torcedor e fez com que daí nascesse a frase: “Só nós temos Rogério Ceni!”.

Sua caminhada até a marca dos 1000 jogos não foi nada fácil. Quando ganhou a vaga titular pelo São Paulo, em 1997, Rogério Ceni iniciou a saga em busca da artilharia entre os goleiros, que, até então, pertencia a Chilavert. Com 103 gols, Rogério Ceni tornou-se o maior goleiro artilheiro de todos os tempos. Mas sua história vai bem mais além do que 103 gols.

Sua história demonstra garra. Se hoje é um dos melhores batedores de falta do futebol, não é por menos. Quando o São Paulo não tinha um cobrador em destaque, Rogério viu sua chance e agarrou. E não pensando que foi só escalar e jogar, pois demorou cerca de 15 mil cobranças para que tivesse, enfim, sua primeira oportunidade.

Sua história demonstra força. Tem anotados 48 defesas de pênaltis e uma média de 1,15 gols sofridos por jogo. Média que não conseguiu com pouco treinamento, e sim com muitas horas de treino a mais quanto aos outros jogadores.

Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Sua história demonstra coragem. Coragem de dar o braço a torcer e assumir que errou. Muitas vezes foi criticado por falhas em gols sofridos, mas só quem é verdadeiro o suficiente tem a simplicidade em dizer: “Eu errei.”.

Sua história demonstra vitória. Ao todo são 21 títulos que Rogério carrega na bagagem tricolor. O mais marcante de todos, tanto por Ceni quanto pelo torcedor, é o título da Libertadores de 2005 e o consequente Mundial de Interclubes no mesmo ano. Momentos únicos que são os primeiros na mente do torcedor apaixonado que suspira ao lembrar: “Ah, o ano de 2005!”.

Sua história demonstra liderança. É tido com respeito por mais novos e mais velhos por tudo o que construiu em 999 jogos pelo São Paulo. E sua história não é, por fim, a mais bela, pois não há vida apenas com alegrias, mas é sim a fábula que será repassada por muitos e muitos anos; um M1T000 que nunca será esquecido.