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sábado, 10 de setembro de 2011

TÊNIS: GUSTAVO KUERTEN


Hoje é aniversário do maior tenista da história do tênis masculino brasileiro. Gustavo Kuerten, o nosso manezinho, completa 35 anos neste sábado, 10 de setembro. Vamos ver o que Guga fez em sua vitoriosa carreira, ao longo dos anos.

Retrospecto da carreira júnior

Em simples: 84 vitórias e 22 derrotas. Foi vice-campeão do Orange Bowl em 1994.
Em duplas: 79 vitórias e 16 derrotas. Campeão em duplas em Roland Garros em 1994, ao lado do equatoriano Nicolás Lapentti.

Carreira como profissional

1995: Ano em que Guga se tornou profissional. O primeiro jogo registrado no site da ATP é contra o estadunidense Francisco Montana, no Challenger de Assunção, no Paraguai; derrota por 2 sets a 1. Naquele ano, Guga faria final no Challenger de Medellín e subiria de 421 do mundo para 187.

1996: O primeiro título profissional da carreira. Em duplas, no torneio de Santiago do Chile, com o parceiro Fernando Meligeni. Nas simples, Guga saltou da posição 187 para 88, com direito a título no challenger de Campinas e vitórias sobre dois Top 30: os espanhóis Carlos Moyà e Alberto Berasategui.
Desempenho no ano: 12 vitórias e 10 derrotas; número 88 do mundo.

1997: Depois de dois anos como profissional, em 1997 Kuerten elevou-se à posição de jogador número 2 do Brasil, ficando classificado abaixo somente de Fernando Meligeni. Neste ano, tornou-se o primeiro tenista masculino brasileiro a vencer um torneio de simples do Grand Slam, vencendo Roland Garros, onde bateu na final o espanhol Sergi Bruguera. A partir dessa conquista, Guga obteve imenso prestígio, conquistando fãs no mundo inteiro. Tornou-se o primeiro atleta brasileiro a ocupar uma das dez primeiras colocações no tênis mundial.

1998: Chegou às quartas de final em Roland Garros, mas perdeu logo nas primeiras rodadas na chave de simples, para o então desconhecido Marat Safin. Ainda foi campeão do ATP de Palma de Mallorca e do ATP de Stuttgart.

1999: Nesta temporada, Guga começou a reencontrar seu melhor jogo e se consolidar entre os tenistas mais badalados do mundo. Primeiro, parou na semifinal do Masters de Indian Wells. Depois, conquistou os títulos dos Masters de Monte Carlo e Roma. Chegou a Roland Garros com status de favorito, e alcançou as semifinais. Também foi sólido nos outros Grand Slams (Wimbledon e US Open), nos quais também foi às quartas. A recompensa não tardou, e Guga disputou sua primeira Masters Cup, em Hannover (Alemanha), onde não passou da primeira fase. Era um aperitivo para o que viria no ano seguinte...
Desempenho no ano: 50 vitórias e 25 derrotas; número 5 do mundo.

2000: A melhor temporada de Guga. Cinco títulos: ATP de Santiago, Masters Series de Hamburgo, ATP de Indianápolis, um em Roland Garros e outro na Masters Cup de Lisboa. Além disso, chegou ao posto de número um do ranking mundial.
Desempenho no ano: 63 vitórias e 22 derrotas; número 1 do mundo.

2001: No primeiro semestre, só deu Guga. Apesar de cair na segunda rodada do Australian Open, o brasileiro ganhou títulos em Buenos Aires, Acapulco, Monte Carlo e Roland Garros.A segunda metade da temporada também pareceu promissora, ainda mais com o troféu no Masters de Cincinnati. Mas, dali em diante, Guga não manteve o ritmo. Após atingir as quartas de final do US Open, não foi além das oitavas em outros torneios.
Desempenho no ano: 60 vitórias e 18 derrotas; número 2 do mundo.

2002: A lesão no quadril aparentava afetá-lo cada vez mais e ele faz sua primeira cirurgia. Sem defender os troféus dos anos anteriores, Guga começou a despencar no ranking. Em julho, apareceu apenas como o 13º do mundo. Em setembro, ainda levou seu primeiro título no Brasil Open, na Costa do Sauípe.
Desempenho no ano: 24 vitórias e 14 derrotas; número 37 do mundo.

2003: O início do ano foi empolgante. Guga faturou o título do Torneio de Auckland e chagou às semifinais em Buenos Aires e Acapulco. O catarinense pareceu embalar de vez no Masters de Indian Wells, quando bateu até Roger Federer no caminho até a final, que perdeu para Lleyton Hewitt. Porém, daí em diante os altos e baixos voltaram: parou nas oitavas em Roland Garros, fez campanha fraca na temporada americana de quadras rápidas e viu o Brasil ser eliminado do Grupo Mundial da Copa Davis. No fim do ano, ainda levantou a taça no Torneio de São Petesburgo, na Rússia. Mas a tendência era de queda.
Desempenho no ano: 41 vitórias e 21 derrotas; número 16 do mundo.

2004: O ponto alto deste ano foi o desempenho de Guga em Roland Garros. Alcançou as quartas de final, com direito a vitória histórica sobre o então líder Roger Federer, e por pouco não beliscou um tetracampeonato. Além disso, ganhou o bi na Costa do Sauípe. Sua respeitável temporada, no entanto, foi encurtada devido a uma nova cirurgia no quadril. Ele só jogou até o US Open, no fim de agosto.
Desempenho no ano: 23 vitórias e 13 derrotas; número 40 do mundo.

2005: Muito limitado por conta do problema no quadril, Guga despenca na classificação: em meados de agosto, chega a ser número 357 do mundo. Pela primeira vez desde 1996, passa um ano sem amealhar títulos e sofre uma eliminação na primeira rodada de Roland Garros.
Desempenho no ano: 6 vitórias e 10 derrotas; número 293 do mundo.

2006: Guga entrou em quadra duas vezes - a ATP só contabiliza uma partida, pois a outra era de torneio challenger. No único jogo de seu retrospecto "oficial" da temporada, derrota para o compatriota André Ghem por 2 sets a 1 em plena Costa do Sauípe.
Desempenho no ano: 0 vitória e 1 derrota; número 1083 do mundo.

2007: Apenas duas vitórias e várias eliminações em torneios oficiais. Sem mobilidade, Guga se torna presa fácil para rivais mais jovens.
Desempenho no ano: 2 vitórias e 7 derrotas; número 676 do mundo.

2008: A temporada foi praticamente de despedida. Guga participou de cinco torneios e obteve apenas uma vitória, no challenger de Florianópolis, contra o espanhol Carlos Salamanca. O adeus às quadras ocorreu em Roland Garros - onde mais?
Desempenho no ano: 0 vitória e 4 derrotas.

REFERÊNCIAS
Jornal LANCE!, de 27/11/10 a 04/12/10 Especial dez anos da conquista de Guga na Masters Cup de Lisboa