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domingo, 13 de maio de 2012

Federer vence Berdych e conquista o Masters 1000 de Madrid



Roger Federer venceu neste domingo o Masters 1000 de Madrid, ao derrotar na final o tcheco Tomas Berdych, cabeça de chave número 6.

A vitória veio em três sets muito difíceis para o suíço, que perdeu o primeiro e conseguiu uma virada com muito suor (se é que Federer sua), com parciais de 3-6, 7-5 e 7-5, em 2h37min de partida.

Com esse título, Federer ultrapassa o espanhol Rafael Nadal e volta a assumir a posição de número 2 do mundo.

Abaixo, todos os campeões do Masters 1000 de Madrid:

2002 - Andre Agassi (EUA)
2003 - Juan Carlos Ferrero (ESP)
2004 - Marat Safin (RUS)
2005 - Rafael Nadal (ESP)
2006 - Roger Federer (SUI)
2007 - David Nalbandian (ARG)
2008 - Andy Murray (ESC)
2009 - Roger Federer (SUI)
2010 - Rafael Nadal (ESP)
2011 - Novak Djokovic (SER)
2012 - Roger Federer (SUI)

Foto: Mike Hewitt / Getty Images


REFERÊNCIAS
ATP World Tour

Isso é futebol, meus amigos!

Este domingo começou como um sonho para a parte azul de Manchester. O City finalmente sagraria-se campeão inglês, após 44 anos. Todos estavam certos da atuação do time, o jogo seria contra o Queens Park Rangers, brigando contra o rebaixamento.

No Estádio Cidade de Manchester (chamo os estádios pelo nome original, não pelo nome empregado pelo patrocinador) lotado para ver a festa do título, as mais de 47 mil pessoas que lá estavam nem imaginavam como a história da conquista seria escrita.

O Manchester City dependia apenas de si, enquanto o United, que jogava ao mesmo tempo em Sunderland, teria que vencer e torcer para seu rival não ganhar.

Como toda final, o jogo tenso não permitia a abertura do placar. Mas o City, muito mais time que o Queens Park Rangers, conseguiu fazer o primeiro gol, com o argentino Zabaleta. À essa altura, o Manchester United já havia aberto o placar.

A casa dos Citizens começou a cair quando levou o gol de empate no início da segunda etapa, tento marcado pelo velho Cissé (aquele dos estilosos cortes de cabelo), e desabou no gol de Mackie.

O maior vexame da história do Campeonato Inglês. Um time que consegue se igualar ao rival na primeira colocação, vence este mesmo rival e chega nas últimas rodadas dependendo apenas de si para ser campeão, joga em seu estádio para levantar a taça e perde de virada para um dos últimos colocados.

Não, a torcida não estava acreditando. O time milionário, que fez contratações caríssimas, tendo alguns dos melhores jogadores do mundo, via seu objetivo ir por água abaixo.

O QPR, com um jogador a menos praticamente todo o segundo tempo, resistiu, resistiu e resistiu. Com o resultado, estava se livrando do rebaixamento.

A esperança do City era pelo menos empatar o jogo e torcer para o Sunderland fazer um gol.

Se esgotaram os 90 minutos. O sonho virava um pesadelo. No City haviam entrado os atacante Dzeko e Balotelli. O QPR não queria mais nada com o jogo à essa altura.

Era o Manchester City inteiro no ataque, mandando a bola para a área. Conseguiram um escanteio. Dzeko subiu mais alto que todos os dez guerreiros de Londres e cabeceou, dando um pingo de esperança aos sofridos torcedores azuis, que já não contavam mais com o Sunderland, derrotado pelos Diabos Vermelhos, que comemoravam apreensivos.

Quanta emoção!

Não tanto quanto a que os milhares de torcedores do City tiveram quando, aos 49 minutos, Kun Agüero, que não havia feito grande coisa durante o cotejo, recebeu de Balotelli caído dentro da área, driblou o marcador e chutou no meio do gol, explodindo o Estádio Cidade de Manchester.

Nem quando o Manchester United conquistou o título da Champions League em 1999, virando nos acréscimos contra o Bayern de Munique, a reviravolta foi tão inacreditável.

Foi escrita neste dia 13 de maio de 2012 uma das maiores histórias do futebol em todos os tempos. Não poderia ser mais emocionante este título inglês, o terceiro do Manchester City.

Histórias como esta apenas o futebol pode nos proporcionar.