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domingo, 29 de maio de 2011

O Partizan Belgrado é tetracampeão da Sérvia


Nesta quarta-feira, o Partizan Belgrado sagrou-se campeão sérvio. O time da capital precisava apenas de mais um ponto para garantir matematicamente o título, e empatou fora de casa com o Metalac, conseguindo assim 73 pontos, contra 67 do seu maior rival, e segundo colocado, o Estrela Vermelha. Com esse título, o Partizan se coroou tetracampeão nacional da Sérvia -Lembrando que o país se tornou independente em 2006 - e mostra para o Estrela Vermelha quem tem a hegemonia no país.

A seguir, os campeões do Campeonato Sérvio de Futebol, disputado desde 2006 como república independente. Para ver os campeões da antiga Iugoslávia, clique aqui.

ANO - CAMPEÃO

2006/07 - Estrela Vermelha
2007/08 - Partizan Belgrado
2008/09 - Partizan Belgrado
2009/10 - Partizan Belgrado
2010/11 - Partizan Belgrado

FUTEBOL: CAMPEONATO IUGOSLAVO


O Campeonato nacional da Iugoslávia foi o mais importante torneio do extinto país, e durou de 1923 até 2002. De 1923 até 1940, o país chamava-se Reino da Iugoslávia. O campeonato parou em 1940, e só em 1945, ao término da Segunda Grande Guerra, recomeçou. Agora o país tinha o nome de República Socialista Federal da Iugoslávia. Em 1991, o país deu independência a quatro repúblicas: Croácia, Bósnia-Herzegovina, Eslovênia e Macedônia. A Iugoslávia não era mais socialista.

Em 2002, o Iugoslávia foi extinta de vez, quando anunciou-se que o nome oficial do país seria Sérvia e Montenegro (que já eram as duas únicas repúblicas que formavam a Iugoslávia). Até que, em 2006, um plebiscito foi aprovado para a separação das duas repúblicas, agora sendo independentes uma da outra: a República da Sérvia e a República de Montenegro. A Sérvia é considerada a herdeira da Iugoslávia, pois era a principal república do antigo país, e Belgrado, capital da Sérvia, também era a capital da Iugoslávia.

Abaixo, a lista dos campeões da Iugoslávia unida (1923-1991), depois com times apenas de Sérvia e Montenegro, mas ainda com o nome de Iugoslávia (1992-2002), e depois os da Sérvia e Montenegro (2003-2006):

ANO - CAMPEÃO

1923 - Gradjanski Zagreb
1924 - Iugoslávia Belgrado
1925 - Iugoslávia Belgrado
1926 - Gradjanski Zagreb
1927 - Hajduk Split
1928 - Gradjanski Zagreb
1929 - Hajduk Split
1930 - Concordia Zagreb
1931 - BSK Belgrado
1932 - Concordia Zagreb
1933 - BSK Belgrado
1935 - BSK Belgrado
1936 - BSK Belgrado
1937 - Gradjanski Zagreb
1938 - HASK Zagreb
1939 - BSK Belgrado
1940 - Gradjanski Zagreb
1945 - República da Sérvia
1947 - Partizan Belgrado
1948 - Dinamo Zagreb
1949 - Partizan Belgrado
1950 - Hajduk Split
1951 - Estrela Vermelha
1952 - Hajduk Split
1953 - Estrela Vermelha
1954 - Dinamo Zagreb
1955 - Hajduk Split
1956 - Estrela Vermelha
1957 - Estrela Vermelha
1958 - Dinamo Zagreb
1959 - Estrela Vermelha
1960 - Estrela Vermelha
1961 - Partizan Belgrado
1962 - Partizan Belgrado
1963 - Partizan Belgrado
1964 - Estrela Vermelha
1965 - Partizan Belgrado
1966 - Vojvodina Novi Sad
1967 - FK Sarajevo
1968 - Estrela Vermelha
1969 - Estrela Vermelha
1970 - Estrela Vermelha
1971 - Hajduk Split
1972 - Zeljeznicar Sarajevo
1973 - Estrela Vermelha
1974 - Hajduk Split
1975 - Hajduk Split
1976 - Partizan Belgrado
1977 - Estrela Vermelha
1978 - Partizan Belgrado
1979 - Hajduk Split
1980 - Estrela Vermelha
1981 - Estrela Vermelha
1982 - Dinamo Zagreb
1983 - Partizan Belgrado
1984 - Estrela Vermelha
1985 - FK Sarajevo
1986 - Partizan Belgrado
1987 - Partizan Belgrado
1988 - Estrela Vermelha
1989 - Vojvodina Novi Sad
1990 - Estrela Vermelha
1991 - Estrela Vermelha

1992 - Estrela Vermelha
1993 - Partizan Belgrado
1994 - Partizan Belgrado
1995 - Estrela Vermelha
1996 - Partizan Belgrado
1997 - Partizan Belgrado
1998 - FK Obilic
1999 - Partizan Belgrado
2000 - Estrela Vermelha
2001 - Estrela Vermelha
2002 - Partizan Belgrado

2003 - Partizan Belgrado
2004 - Estrela Vermelha
2005 - Partizan Belgrado
2006 - Estrela Vermelha

REFERÊNCIAS

sábado, 28 de maio de 2011

Campeones, campeones, ole ole ole!


Em uma final espetacular, o melhor time do mundo mostrou, novamente, porque é o melhor time do mundo. Com o seu magnífico futebol, o Barcelona envolveu o Manchester United - que também é uma excelente equipe - e conquistou pela quarta vez, igualando-se a Ajax e Bayern de Munique, o torneio mais importante da Europa.

Nos primeiros dez minutos de jogo, o Manchester jogou muito bem, foi melhor. Depois disso, o Barcelona impôs o seu jogo, até que, aos 21 minutos, Pedro recebe de Xavi, pela direita, invade a área e chuta no cantinho do goleiro holandês Edwin Van der Sar, que fez sua última partida profissional na carreira, aos 40 anos. Barça 1 a 0.

O troco do United veio aos 33 minutos, quando Rooney tocou para Giggs, ligeiramente impedido, e recebeu de volta, chutando no ângulo de Victor Valdés e empatando o jogo.

O 2º tempo começou equilibrado, mas um jogador chamado Lionel Messi colocou o time catalão novamente na frente, chutando, de fora da área, no canto de Van der Sar, em que a bola fez uma curva, não dando para o goleiro pegar.

Aos 24 minutos, jogada pela ponta direita do ataque azul-grená, em que a bola sobrou para David Villa, que chutou da entrada da área, na gaveta, fazendo um golaço e fechando o placar, selando mais uma temporada espetacular do Barça. Selando não, pois agora tem o Mundial de Clubes, no final do ano, em que o time de Pep Guardiola e Messi pode enfrentar Muricy Ramalho, Ganso e Neymar, em um duelo espetacular, com certeza.

Outra boa lembrança que teremos desta final de Champions League, foi a excelente arbitragem no húngaro Viktor Kassai e de seus compatriotas, os auxiliares Gabor Eros e Gyory Ring. O Barcelona teve 63% da posse de bola e cometeu, veja bem, cinco faltas numa partida tão tensa como é uma final de Liga dos Campeões. É o melhor time do mundo!

A seguir, as finais da Copa dos Campeões da Europa:

TEMPORADA - CAMPEÃO - VICE

1955/56 - Real Madrid (ESP) - Stade Reims (FRA)
1956/57 - Real Madrid (ESP) - Fiorentina (ITA)
1957/58 - Real Madrid (ESP) - Milan (ITA)
1958/59 - Real Madrid (ESP) - Stade Reims (FRA)
1959/60 - Real Madrid (ESP) - Eintracht Frankfurt (ALE)
1960/61 - Benfica (POR) - Barcelona (ESP)
1961/62 - Benfica (POR) - Real Madrid (ESP)
1962/63 - Milan (ITA) - Benfica (POR)
1963/64 - Internazionale (ITA) - Real Madrid (ESP)
1964/65 - Internazionale (ITA) - Benfica (POR)
1965/66 - Real Madrid (ESP) - Partizan Belgrado (IUG)
1966/67 - Celtic (ESC) - Internazionale (ITA)
1967/68 - Manchester United (ING) - Benfica (POR)
1968/69 - Milan (ITA) - Ajax (HOL)
1969/70 - Feyenoord (HOL) - Celtic (ESC)
1970/71 - Ajax (HOL) - Panathinaikos (GRE)
1971/72 - Ajax (HOL) - Internazionale (ITA)
1972/73 - Ajax (HOL) - Juventus (ITA)
1973/74 - Bayern de Munique (ALE) - Atlético de Madrid (ESP)
1974/75 - Bayern de Munique (ALE) - Leeds United (ING)
1975/76 - Bayern de Munique (ALE) - Saint-Etienne (FRA)
1976/77 - Liverpool (ING) - Borussia Monchengladbach (ALE)
1977/78 - Liverpool (ING) - Club Brugge (BEL)
1978/79 - Nottingham Forest (ING) - Malmoe (SUE)
1979/80 - Nottingham Forest (ING) - Hamburgo (ALE)
1980/81 - Liverpool (ING) - Real Madrid (ESP)
1981/82 -Aston Villa (ING) - Bayern de Munique (ALE)
1982/83 - Hamburgo (ALE) - Juventus (ITA)
1983/84 - Liverpool (ING) - Roma (ITA)
1984/85 - Juventus (ITA) - Liverpool (ING)
1985/86 - Steaua Bucareste (ROM) - Barcelona (ESP)
1986/87 - Porto (POR) - Bayern de Munique (ALE)
1987/88 - PSV Eindhoven (HOL) - Benfica (POR)
1988/89 - Milan (ITA) - Steaua Bucareste (ROM)
1989/90 - Milan (ITA) - Benfica (POR)
1990/91 - Estrela Vermelha (IUG) - Olympique de Marselha (FRA)
1991/92 - Barcelona (ESP) - Sampdoria (ITA)
1992/93 - Olympique de Marselha (FRA) - Milan (ITA)
1993/94 - Milan (ITA) - Barcelona (ESP)
1994/95 - Ajax (HOL) - Milan (ITA)
1995/96 - Juventus (ITA) - Ajax (HOL)
1996/97 - Borussia Dortmund (ALE) - Juventus (ITA)
1997/98 - Real Madrid (ESP) - Juventus (ITA)
1998/99 - Manchester United (ING) - Bayern de Munique (ALE)
1999/00 - Real Madrid (ESP) - Valencia (ESP)
2000/01 - Bayern de Munique (ALE) - Valencia (ESP)
2001/02 - Real Madrid (ESP) - Bayer Leverkusen (ALE)
2002/03 - Milan (ITA) - Juventus (ITA)
2003/04 - Porto (POR) - Monaco (FRA)
2004/05 - Liverpool (ING) - Milan (ITA)
2005/06 - Barcelona (ESP) - Arsenal (ING)
2006/07 - Milan (ITA) - Liverpool (ING)
2007/08 - Manchester United (ING) - Chelsea (ING)
2008/09 - Barcelona (ESP) - Manchester United (ING)
2009/10 - Internazionale (ITA) - Bayern de Munique (ALE)
2010/11 - Barcelona (ESP) - Manchester United (ING)

REFERÊNCIAS

Pumas UNAM é campeão do Torneio Clausura no México


No último domingo, 22 de maio, o Pumas UNAM sagrou-se campeão mexicano. O time da Cidade do México bateu o Monarcas Morelia, na final da competição, por 2 a 1, e comemorou sua sétima conquista nacional em sua história.

A seguir, os campeões do campeonato nacional mexicano:

11 títulos - Chivas Guadalajara (1957, 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1970, 1987, Verão 1997, Apertura 2006)

10 títulos - América (1966, 1971, 1976, 1984, 1985, PRODE 85, 1988, 1989, Verão 2002, Clausura 2005) e Toluca (1967, 1968, 1975, Verão 1998, Verão 1999, Verão 2000, Apertura 2002, Apertura 2005, Apertura 2008, Clausura 2010)

8 títulos - Cruz Azul (1969, México 70, 1972, 1973, 1974, 1979, 1980, Inverno 1997)

7 títulos - Pumas UNAM (1977, 1981, 1991, Clausura 2004, Apertura 2004, Clausura 2009, Clausura 2011)

5 títulos - León (1948, 1949, 1952, 1956, 1992) e Pachuca (Inverno 1999, Inverno 2001, Apertura 2003, Clausura 2006, Clausura 2007)

4 títulos - Monterrey (México 86, Clausura 2003, Apertura 2009, Apertura 2010)

3 títulos - Atlante (1947, 1993, Apertura 2007), Necaxa (1995, 1996, Inverno 1998) e Santos Laguna (Inverno 1996, Verão 2001, Clausura 2008)

2 títulos - Puebla (1983, 1990), Tigres (1978, 1982), Veracruz (1946, 1950) e Zacatepec (1955, 1958)

1 título - Asturias (1944), Atlas (1951), Marte (1954), Morelia (Inverno 2000), Oro (1963), Real Club (1945) e Tecos (1994)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Basel é campeão suíço


Na última rodada do Campeonato Suíço de futebol, o Basel venceu o Luzern pelo placar de 3 a 0, enquanto o Zurique bateu o Thun, vitória magra de 1 a 0. Mesmo com a vitória do rival, o Basel se coroou campeão nacional, pois termina com um ponto de vantagem sobre o Zurique, segundo colocado: 73 do Basel e 72 do Zurique, briga muito acirrada. Esse foi o 14º título suíço do Basel. O Zurique tem 12.

A seguir, todos os campeões suíços:

27 títulos - Grasshopper (1898, 1900, 1901, 1905, 1921, 1927, 1928, 1931, 1937, 1939, 1942, 1943, 1945, 1952, 1956, 1971, 1978, 1982, 1983, 1984, 1990, 1991, 1995, 1996, 1998, 2001, 2003)

17 títulos - Servette (1907, 1918, 1922, 1925, 1926, 1930, 1933, 1934, 1940, 1946, 1950, 1961, 1962, 1979, 1985, 1994, 1999)

14 títulos - Basel (1953, 1967, 1969, 1970, 1972, 1973, 1977, 1980, 2002, 2004, 2005, 2008, 2010, 2011)

12 títulos - Zurique (1902, 1924, 1963, 1966, 1968, 1974, 1975, 1976, 1981, 2006, 2007, 2009)

11 títulos - Young Boys (1903, 1909, 1910, 1911, 1920, 1929, 1957, 1958, 1959, 1960, 1986)

7 títulos - Lausanne (1913, 1932, 1935, 1936, 1944, 1951, 1965)

3 títulos - Lugano (1938, 1941, 1949), Aarau (1912, 1914, 1993), La Chaux-de-Fonds (1954, 1955, 1964), Winterthur (1906, 1908, 1917) e Neuchâtel Xamax (1987, 1988)

2 títulos - Sion (1992, 1997) e Saint-Gall (1904, 2000)

1 título - Luzern (1989), Bellinzone (1948), Biel-Bienne (1947), Brühl Saint-Gall (1915), Étoile Sporting (1919) e Anglo-American Club Zurich (1899)

FOTO: EQ Images

REFERÊNCIAS

Santo André vence o Campeonato Paulista de Basquete Feminino


Nesta quarta-feira, o Santo André venceu o Americana por 71 a 65 e se tornou campeão paulista feminino de basquete. Nas finais, a equipe fechou a série em 3 vitórias contra 1 do Americana e, depois de 16 anos, voltou a erguer o troféu do estadual.

Abaixo, os campeões do Campeonato Paulista Feminino de Basquete:

1957 - Votorantin
1958 - Corinthians
1959 - Corinthians
1960 - Sorocaba
1961 - Corinthians
1962 - XV de Piracicaba
1963 - Corinthians
1964 - XV de Piracicaba
1965 - Pirelli
1966 - XV de Piracicaba
1968 - Monte Alegre
1969 - São Caetano
1970 - São Caetano
1971 - São Caetano
1972 - São Caetano
1973 - São Caetano
1974 - Fundação
1975 - Pirelli
1976 - Pirelli
1977 - Fundação
1978 - Higienópolis
1979 - Higienópolis
1980 - Higienópolis
1981 - Unimep
1982 - Prudentina
1983 - Prudentina
1984 - Unimep
1985 - Unimep
1986 - Unimep
1987 - Minercal
1988 - Minercal
1989 - Minercal
1990 - Minercal
1991 - Constecca/Sedox
1992 - Ponte Preta
1993 - Ponte Preta
1994 - Unimep
1995 - Santo André
1996 - Microcamp
1997 - Osasco
1998 - Osasco
1999 - Paraná Basquete
2000 - Ourinhos
2001 - Americana
2002 - Ourinhos
2003 - Americana
2004 - Ourinhos
2005 - Ourinhos
2006 - Ourinhos
2007 - Ourinhos
2008 - Catanduva
2009 - Ourinhos
2010 - Americana
2011 - Santo André

FOTO: Divulgação

REFERÊNCIAS

O NBB tem seu campeão: Brasília


Na última terça-feira, o Brasília sagrou-se campeão do NBB (Novo Basquete Brasil), o Campeonato Nacional. No quarto jogo da final, contra o Franca, o time da capital venceu por 77 a 68, fechando a série em 3 a 1 e se tornando bicampeão.

Abaixo, todos os campeões da competição:

10 títulos - Franca (1971, 1974, 1975, 1980, 1990, 1991, 1993, 1997, 1998, 1999)

7 títulos - Sírio (1968, 1970, 1972, 1978, 1979, 1983, 1988)

5 títulos - Monte Líbano (1982, 1984, 1985, 1986, 1987)

4 títulos - Corinthians (1965, 1966, 1969, 1996)

3 títulos - Brasília (2007, 2010, 2011)

2 títulos - Rio Claro (1992, 1995); Vasco da Gama (2000, 2001) e Flamengo (2008, 2009)

1 título - Rio de Janeiro (2005); Uberlândia (2004); Ribeirão Preto (2003); Bauru (2002); Corinthians - RS (1994); São José (1981); Palmeiras (1977); Vila Nova - GO (1973) e Botafogo - RJ (1967)

REFERÊNCIAS

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CSKA Moscou é o campeão da Copa da Rússia


Pela sexta vez em sua história, o CSKA Moscou conquistou o título da Copa da Rússia de futebol, ao vencer, neste domingo, o Alania Vladikavkaz, pelo placar de 2 a 1.

O jogo foi disputado na cidade de Yaroslavl, e os gols do time da capital foram marcados pelo mesmo jogador, o marfinense Seydou Doumbia. Já o gol da equipe do Alania, que disputou a primeira divisão na temporada passada, e agora está no segundo escalão, foi marcado pelo brasileiro Danilo Neco.

A seguir, os campeões da Copa da Rússia. Para ver os campeões da Copa da União Soviética, clique aqui.

6 títulos - CSKA Moscou (2002, 2005, 2006, 2008, 2009, 2011)

5 títulos - Lokomotiv Moscou (1996, 1997, 2000, 2001, 2007)

3 títulos - Spartak Moscou (1994, 1998, 2003)

2 títulos - Zenit São Petesburgo (1999, 2010)

1 título - Dinamo Moscou (1995), Torpedo Moscou (1993) e Terek Grozny (2004)

FOTO: Misha Japaridze / AP

REFERÊNCIAS

FUTEBOL: COPA DA UNIÃO SOVIÉTICA


A Copa da União Soviética era a segunda maior competição da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a maior era o Campeonato Soviético.

Começou em 1936, e abrangeu clubes de todo o país. Sua primeira edição foi em 1936, e durou até a temporada 1991/92, para encerrar a competição, já que o país se desmembrou no ano de 1991.

A seguir, os campeões da competição:

10 títulos - Spartak Moscou (1938, 1939, 1946, 1947, 1950, 1958, 1963, 1965, 1971, 1992)

9 títulos - Dynamo de Kiev (1954, 1964, 1966, 1974, 1978, 1982, 1985, 1987, 1990)

6 títulos - Torpedo Moscou (1949, 1952, 1960, 1968, 1972, 1986) e Dinamo Moscou (1937, 1953, 1967, 1970, 1977, 1984)

5 títulos - CSKA Moscou (1945, 1948, 1951, 1955, 1991)

4 títulos - Shakhtar Donetsk (1961, 1962, 1980, 1983)

2 títulos - Dinamo Tbilisi (1976, 1979), Ararat Yerevan (1973, 1975) e Lokomotiv Moscou (1936, 1957)

1 título - Zenit Leningrado - atual Zenit São Petesburgo (1944), Rostov (1981), Metalist Kharkiv (1988), Karpaty Lviv (1969) e Dnipro Dnipropetrovsk (1989)

REFERÊNCIAS

Fenerbahçe ganha o Campeonato Turco


O Fenerbahçe venceu o Sivasspor, fora de casa, por 4 a 3, e se sagrou campeão turco, na última rodada do campeonato local. O time de Istambul terminou a competição com 82 pontos, assim como o Trabzonspor, mas ficou na frente por ter uma vitória a mais que o rival. Com o título, o Fenerbahçe passa o seu eterno rival, o Galatasaray - que ficou em oitavo no campeonato -, agora com 18 títulos.

Abaixo, todos os campeões do Campeonato Turco de Futebol:

Fenerbahçe - 18 títulos (1959, 1961, 1964, 1965, 1968, 1970, 1974, 1975, 1978, 1983, 1985, 1989, 1996, 2001, 2004, 2005, 2007, 2011)

Galatasaray - 17 títulos (1962, 1963, 1969, 1971, 1972, 1973, 1987, 1988, 1993, 1994, 1997, 1998, 1999, 2000, 2002, 2006, 2008)

Besiktas - 13 títulos (1957, 1958, 1960, 1966, 1967, 1982, 1986, 1990, 1991, 1992, 1995, 2003, 2009)

Trabzonspor - 6 títulos (1976, 1977, 1979, 1980, 1981, 1984)

Bursaspor - 1 título (2010)

FOTO: Reuters

Treze conquista o Campeonato Paraibano


No jogo de volta da final do segundo turno do Campeonato Paraibano, disputado neste domingo, o Treze empatou em 1 a 1 contra o Campinense, no clássico da cidade de Campina Grande. O primeiro jogo da final teve o mesmo placar, e como já havia conquistado o primeiro turno, o Treze sagrou-se campeão estadual, pela 16ª vez na sua história.

Abaixo, todos os campeões paraibanos:

26 títulos - Botafogo (1936, 1937, 1938, 1944, 1945, 1947, 1948, 1949, 1953, 1954, 1955, 1957, 1968, 1969, 1970, 1975*, 1976, 1977, 1978, 1984, 1985**, 1986, 1988, 1998, 1999, 2003)

18 títulos - Campinense (1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1967, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975*, 1979, 1980, 1991, 1993, 2004, 2008)

16 títulos - Treze (1940, 1941, 1950, 1966, 1975*, 1981, 1982, 1983, 1985**, 1989, 2000, 2001, 2005, 2006, 2010, 2011)

10 títulos - Cabo Branco (1915, 1918, 1920, 1924, 1926, 1927, 1929, 1931, 1932, 1934)

6 títulos - Auto Esporte (1939, 1956, 1958, 1984, 1990, 1992)

5 títulos - Palmeiras (1919, 1921, 1928, 1933, 1935)

2 títulos - América (1923, 1925), Sousa (1994, 2009), Santa Cruz (1995, 1996), Ástrea (1942, 1943), Red Cross (1912, 1952) e Brasil Foot Club (1914, 1916)

1 título - Nacional de Patos (2007), Atlético Cajazeirense (2002), Confiança (1997), Estrela do Mar (1959), Felipéia (1946), Colégio Pio X (1917), Parayba Foot Club (1908), Parahyba United (1909), Club Atlético Parahybano (1910), Parahyba Sport (1911) e América Foot Club (1913)

* (1975) - A Federação Paraibana considera campeões estaduais Treze e Botafogo, enquanto que a justiça desportiva considera campeões paraibanos deste ano Campinense e Botafogo.
** (1985) - Como o campeonato foi parar na justiça comum, ela não reconhece os títulos reivindicados por Treze e Botafogo, até decisão final.

REFERÊNCIAS

domingo, 22 de maio de 2011

FUTEBOL: COPA DA TCHECOSLOVÁQUIA


A Copa da Tchecoslováquia era o segundo torneio em importância na antiga Tchecoslováquia, atrás apenas do Campeonato Nacional. Começou a ser disputado na temporada 1950/51, e a partir de 1961, a final era disputada entre os campeões da Copa da República Tcheca e da Copa da Eslováquia.

ANO - CAMPEÃO

1951 - Spartak Trnava
1952 - Dukla Praga
1955 - Slovan Bratislava
1960 - RH Brno
1961 - Dukla Praga
1962 - Slovan Bratislava
1963 - Slovan Bratislava
1964 - Sparta Praga
1965 - Dukla Praga
1966 - Dukla Praga
1967 - Spartak Trnava
1968 - Slovan Bratislava
1969 - Dukla Praga
1970 - TJ Gottwaldov (atual Zlin)
1971 - Spartak Trnava
1972 - Sparta Praga
1973 - Baník Ostrava
1974 - Slovan Bratislava
1975 - Spartak Trnava
1976 - Sparta Praga
1977 - Lokomotiva Kosice
1978 - Baník Ostrava
1979 - Lokomotiva Kosice
1980 - Sparta Praga
1981 - Dukla Praga
1982 - Slovan Bratislava
1983 - Dukla Praga
1984 - Sparta Praga
1985 - Dukla Praga
1986 - Spartak Trnava
1987 - DAC Dunajska Streda
1988 - Sparta Praga
1989 - Sparta Praga
1990 - Dukla Praga
1991 - Baník Ostrava
1992 - Sparta Praga
1993 - Kosice

REFERÊNCIAS

Slovan Bratislava campeão absoluto na Eslováquia



Neste sábado, o Slovan, da capital Bratislava foi campeão eslovaco ao vencer o Dubnica, pelo placar de 3 a 1. Com o resultado, o Slovan Bratislava apenas cumpre tabela na última rodada. O time está sete pontos à frente do segundo colocado, o Senica. O Dubnica é o lanterna da competição, com 28 pontos.

Abaixo, os campeões do Campeonato Eslovaco. Clique aqui para ver todos os campeões do antigo Campeonato Tchecoslovaco de futebol.

1994 - Slovan Bratislava
1995 - Slovan Bratislava
1996 - Slovan Bratislava
1997 - Kosice
1998 - Kosice
1999 - Slovan Bratislava
2000 - Inter Bratislava
2001 - Inter Bratislava
2002 - Zilina
2003 - Zilina
2004 - Zilina
2005 - Artmedia Bratislava
2006 - Ruzomberok
2007 - Zilina
2008 - Artmedia Bratislava
2009 - Slovan Bratislava
2010 - Zilina
2011 - Slovan Bratislava

O Slovan também havia ganho, no dia 8 de maio, a Copa da Eslováquia. A final foi contra o Zilina, e a partida foi para os pênaltis, após o empate por 3 a 3 no tempo normal. Nas penalidades, o Slovan se sagrou campeão, vencendo por 5 a 4. Abaixo, também estão os campeões da Copa da Eslováquia. Clique aqui para ver os campeões da antiga Copa da Tchecoslováquia.

TEMPORADA - CAMPEÃO

1960/61 - Dynamo Zilina
1961 - 1969 NÃO FOI DISPUTADA
1969/70 - Slovan Bratislava
1970/71 - Spartak Trnava
1971/72 - Slovan Bratislava
1972/73 - Kosice
1973/74 - Slovan Bratislava
1974/75 - Spartak Trnava
1975/76 - Slovan Bratislava
1976/77 - Lokomotiva Kosice
1977/78 - Jednota Trencin
1978/79 - Lokomotiva Kosice
1979/80 - Kosice
1980/81 - Dukla Banska Bystrica
1981/82 - Slovan Bratislava
1982/83 - Slovan Bratislava
1983/84 - Inter Bratislava
1984/85 - Lokomotiva Kosice
1985/86 - Spartak Trnava
1986/87 - DAC Dunajska Streda
1987/88 - Inter Bratislava
1988/89 - Slovan Bratislava
1989/90 - Inter Bratislava
1990/91 - Spartak Trnava
1991/92 - Tatran Presov
1992/93 - Kosice
1993/94 - Slovan Bratislava
1994/95 - Inter Bratislava
1995/96 - Chemlon Humenne
1996/97 - Slovan Bratislava
1997/98 - Spartak Trnava
1998/99 - Slovan Bratislava
1999/00 - Inter Bratislava
2000/01 - Inter Bratislava
2001/02 - Koba Senec
2002/03 - Matador Púchov
2003/04 - Artmedia Bratislava
2004/05 - Dukla Banska Bystrica
2005/06 - Ruzomberok
2006/07 - Zlaté Moravce
2007/08 - Artmedia Bratislava
2008/09 - Kosice
2009/10 - Slovan Bratislava
2010/11 - Slovan Bratislava

REFERÊNCIAS

Viktoria Plzen ganha título inédito na República Tcheca


Neste sábado, a República Tcheca conheceu seu novo campeão. E novo mesmo! O Viktoria Plzen conquistou o inédito título do Campeonato Tcheco, após vencer o Baník Ostrava pelo placar de 3 a 1, mantendo quatro pontos de diferença sobre o segundo colocado, o Sparta Praga, e faltando uma rodada para o término da competição.

O Campeonato Tcheco surgiu em 1896, como campeonato amador da Boêmia, quando a região ainda fazia parte do Império Austro-Húngaro. Em 1918, como Tchecoslováquia, começou o Campeonato Tchecoslovaco, que durou até a separação entre República Tcheca e Eslováquia, em 1993. Para ver a história e os campeões do Campeonato Tchecoslovaco, clique aqui.

TEMPORADA - CAMPEÃO

1896 (Primavera) - Kickers Praga
1896 (Outono) - Deutscher FC Praga
1897 (Primavera) - Slavia Praga
1897 (Outono) - Slavia Praga
1898 - Slavia Praga
1899 - Slavia Praga
1900 - Slavia Praga
1901 - Slavia Praga
1902 - CAFC Vinohrady
1909 - Starometský SK Olympia
1912 - Sparta Praga
1913 - Slavia Praga
1915 - Slavia Praga
1917 - Deutscher FC Praga


1993/94 - Sparta Praga
1994/95 - Sparta Praga
1995/96 - Slavia Praga
1996/97 - Sparta Praga
1997/98 - Sparta Praga
1998/99 - Sparta Praga
1999/00 - Sparta Praga
2000/01 - Sparta Praga
2001/02 - Slovan Liberec
2002/03 - Sparta Praga
2003/04 - Baník Ostrava
2004/05 - Sparta Praga
2005/06 - Slovan Liberec
2006/07 - Sparta Praga
2007/08 - Slavia Praga
2008/09 - Slavia Praga
2009/10 - Sparta Praga
2010/11 - Viktoria Plzen

REFERÊNCIAS

FUTEBOL: CAMPEONATO TCHECOSLOVACO



O Campeonato Tchecoslovaco era a principal competição de futebol da extinta Tchecoslováquia. Abrangendo clubes de todo o país, a competição começou a ser disputada em 1918. De 1918 até 1933, o campeonato era amador. A partir de 1925, paralelamente ao campeonato amador, surgiu o torneio profissional - principal torneio - que foi disputado até 1938, pois os clubes faziam parte da República Tchecoslovaca, quando a parte tcheca foi anexada à Alemanha nazista.

A partir de 1945, quando terminou a Segunda Guerra Mundial e a Tchecoslováquia se tornou independente da Alemanha, os clubes passaram a disputar o campeonato nacional na República Socialista da Tchecoslováquia, que durou até 1993, quando se dividiu em República Tcheca e Eslováquia.

ANO - CAMPEÃO

1918 - Slavia Praga
1919 - Sparta Praga
1920 -Sparta Praga
1921 - Sparta Praga
1922 - Sparta Praga
1923 - Sparta Praga
1924 - Slavia Praga
1925 - AFK Union Zizkov (Amador) / Slavia Praga (Profissional)
1926 - SK Zidenice (Amador) / Sparta Praga (Profissional)
1927 - Bratislava (Amador) / Sparta Praga (Profissional)
1928 - SK Prostejov (Amador) / Viktoria Zizkov (Profissional)
1929 - AFK Kolín (Amador) / Slavia Praga (Profissional)
1930 - Bratislava (Amador) / Slavia Praga (Profissional)
1931 - Deutscher FC Praga (Amador) / Slavia Praga (Profissional)
1932 - AFK Kolín (Amador) / Sparta Praga (Profissional)
1933 - Deutscher FC Praga (Amador) / Slavia Praga (Profissional)
1934 - Slavia Praga
1935 - Slavia Praga
1936 - Sparta Praga
1937 - Slavia Praga
1938 - Sparta Praga
1946 - Sparta Praga
1947 - Slavia Praga
1948 - Sparta Praga
1949 - Slovan Bratislava
1950 - Slovan Bratislava
1951 - Slovan Bratislava
1952 - Sparta Praga
1953 - Dukla Praga (atual Marila Pribram)
1954 - Sparta Praga
1955 - Slovan Bratislava
1956 - Dukla Praga
1958 - Dukla Praga
1959 - Cervena Hviezda Bratislava
1960 - Spartak Hradec Kralove
1961 - Dukla Praga
1962 - Dukla Praga
1963 - Dukla Praga
1964 - Dukla Praga
1965 - Sparta Praga
1966 - Dukla Praga
1967 - Sparta Praga
1968 - Spartak Trnava
1969 - Spartak Trnava
1970 - Slovan Bratislava
1971 - Spartak Trnava
1972 - Spartak Trnava
1973 - Spartak Trnava
1974 - Slovan Bratislava
1975 - Slovan Bratislava
1976 - Baník Ostrava
1977 - Dukla Praga
1978 - Zbrojovka Brno
1979 - Dukla Praga
1980 - Baník Ostrava
1981 - Baník Ostrava
1982 - Dukla Praga
1983 - Bohemians Praga
1984 - Sparta Praga
1985 - Sparta Praga
1986 - TJ Vitkovice
1987 - Sparta Praga
1988 - Sparta Praga
1989 - Sparta Praga
1990 - Sparta Praga
1991 - Sparta Praga
1992 - Slovan Bratislava
1993 - Sparta Praga

REFERÊNCIAS

Standard Liège vence a Copa da Bélgica


O Standard de Liège foi campeão da Copa da Bélgica de futebol. Neste sábado, a equipe, vice-campeã do Campeonato Belga, bateu o Westerlo na final, por 2 a 0. A final foi disputada no Stade Roi Baudouin, em Bruxelas. Esse foi o seu sexto título da competição.


10 títulos - Club Brugge (1968, 1970, 1977, 1986, 1991, 1995, 1996, 2002, 2004, 2007)

9 títulos - Anderlecht (1965, 1972, 1973, 1975, 1976, 1988, 1989, 1994, 2008)

6 títulos - Standard Liège (1954, 1966, 1967, 1981, 1993, 2011)

3 títulos - Gent (1964, 1984, 2010) e Genk (1998, 2000, 2009)

2 títulos - Cercle Brugge (1927, 1985), Beveren (1978, 1983), Germinal Beerschot (1997, 2005), Royal Antuérpia (1955, 1992), Lierse (1969, 1999), Beerschot (1971, 1979), Union Saint-Gilloise (1913, 1914), Waterschei (1980, 1982)

1 título - Mechelen (1987), Daring Bruxelas (1935), FC Liègeois (1990), Waregem (1974), Racing de Bruxelas (1912), La Louvière (2003), Tournaisien (1956), Westerlo (2001) e Zulte-Waregem (2006)

Litex Lovech é campeão da Bulgária


O Litex Lovech sagrou-se campeão búlgaro com uma rodada de antecedência. Neste sábado, a equipe bateu o Lokomotiv Sofia pelo placar de 3 a 1, e mesmo o segundo colocado, o Levski Sofia, ganhando, não tem mais chances de passar o primeiro colocado. Com a vitória, o Litex continuou cinco pontos à frente do Levski, que venceu o Akademik Sofia por 3 a 0 e, faltando uma rodada para o término da competição, o Litex já pôde comemorar o título.

Abaixo, todos os campeões do Campeonato Búlgaro de futebol:

31 títulos - CSKA Sofia (1948, 1951, 1952, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1966, 1969, 1971, 1972, 1973, 1975, 1976, 1980, 1981, 1982, 1983, 1987, 1989, 1990, 1992, 1997, 2003, 2005, 2008)

26 títulos - Levski Sofia (1933, 1937, 1942, 1946, 1947, 1949, 1950, 1953, 1965, 1968, 1970, 1974, 1977, 1979, 1984, 1985, 1988, 1993, 1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2006, 2007, 2009)

7 títulos - Slavia Sofia (1928, 1930, 1936, 1939, 1941, 1943, 1996)

4 títulos - Lokomotiv Sofia (1940, 1945, 1964, 1978) e Litex Lovech (1998, 1999, 2010, 2011)

3 títulos - Vladislav Varna (1925, 1926, 1934)

2 títulos - Botev (1929, 1967)

1 título - AS 23 Sofia (1931), Spartak Varna (1932), Ticha Varna (1938), Sportclub Sofia (1935), Spartak Plovdiv (1963), Beroe (1986), Etar Veliko Tarnovo (1991) e Lokomotiv Plovdiv (2004)

REFERÊNCIAS

sábado, 21 de maio de 2011

Lille é o campeão francês


Com uma rodada de antecipação, o Lille sagrou-se campeão francês pela terceira vez em sua história. O LOSC empatou em 2 a 2 com o Paris Saint-Germain, e como precisava apenas de um empate para ser campeão, pôde comemorar o título hoje mesmo. O seu rival na briga pelo caneco era o Olympique de Marselha, que também igualou em 2 a 2 o seu jogo, contra o Valenciennes.

A partida no Parc des Princes mal começou, e logo aos 5 minutos, o camisa 10 polonês Ludovic Obraniak, de fora da área, chutou no canto esquerdo do goleiro Coupet, do PSG. Nos acréscimos do primeiro tempo, Hoarau empatou para os donos da casa.

No segundo tempo, aos 14 minutos, com assistência de Debuchy, o artilheiro camaronês Sow deixou o Lille novamente na frente do placar. Aos 28, o Paris Saint-Germain voltou a empatar, com Bodmer. O jogo terminou 2 a 2 para a alegria dos torcedores do Lille, que voltaram a comemorar um título da Ligue 1 após 57 anos.

A seguir, os campeões do Campeonato Francês:

10 títulos - Saint-Étienne (1957, 1964, 1967, 1968, 1969, 1970, 1974, 1975, 1976, 1981)

9 títulos - Olympique de Marselha (1937, 1948, 1971, 1972, 1989, 1990, 1991, 1992, 2010)

8 títulos - Nantes (1965, 1966, 1973, 1977, 1980, 1983, 1995, 2001)

7 títulos - Monaco (1961, 1963, 1978, 1982, 1988, 1997, 2000) e Lyon (2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008)

6 títulos - Stade de Reims (1949, 1953, 1955, 1958, 1960, 1962) e Bordeaux (1950, 1984, 1985, 1987, 1989, 2009)

4 títulos - Nice (1951, 1952, 1956, 1959)

3 títulos - Lille (1946, 1954, 2011)

2 títulos - Sochaux (1935, 1938), Sète (1934, 1939) e Paris Saint-Germain (1986, 1994)

1 título - Olympique Lillois (1933), Racing Paris (1936), Roubaix-Tourcoing (1947), Strasbourg (1979), Auxerre (1996) e Lens (1998)

FOTO: AFP

Copa Heineken de Rugby: Leinster é campeão com uma virada inacreditável sobre o Northampton


Neste sábado aconteceu a grande final do rugby de clubes europeus. No Millenium Stadium, em Cardiff, no País de Gales, a final foi entre dois times da mesma região da Europa. O Leinster, da Irlanda, venceu, em uma final emocionante, o Northampton Saints, da Inglaterra.

Os ingleses abriram vantagem de 7 a 0. Aos 12 minutos, o time irlandês diminuiu para 7 a 3. Então os Saints fizeram 10 a 3, e depois, com um try e a conversão do penal, ampliaram para 17 a 3. Jonathan Sexton - que havia feito os únicos pontos dos irlandeses - volta a marcar, agora: 17 a 6. Antes de terminar o primeiro tempo, o Northampton faz mais um try, porém não aproveita o tiro penal. A primeira etapa termina 22 a 6 para a equipe inglesa.

No segundo tempo, ocorreu algo sensacional. Logo aos três minutos, Sexton conseguiu um try para o Leinster. Ele mesmo cobra o penal e diminui a difereça: 22 a 13. O melhor jogador da partida, e que comandou a reação do Leinster, ainda conseguiu mais um try, convertendo o penal. E ainda converteu dois penaltis. Depois, Sexton converteu mais um penal, após try de Nathan Hines: 33 a 22.

Aos 28 minutos, Sexton teve a chance de se tornar o jogador com mais pontos em um final de Heineken Cup, mas desperdiçou um penalti. Foi substituído aos 77 minutos de jogo, tendo marcado 28 pontos e eleito o melhor jogador da partida. Leinster bicampeão do torneio, vencendo com a maior virada de todos os tempos de uma final de Heineken Cup: 33 a 22.

Obs: Entendo só algumas regras e pontuações do rugby, mas sempre que possível, acompanho os jogos da Europa e acho bem legal esse esporte.


TEMPORADA - CAMPEÃO - VICE

1995/96 - Toulouse (FRA) - Cardiff (GAL)
1996/97 - Brive (FRA) - Leicester Tigers (ING)
1997/98 - Bath (ING) - Brive (FRA)
1998/99 - Ulster (IRL) - Colomiers (FRA)
1999/00 - Northampton Saints (ING) - Munster (IRL)
2000/01 - Leicester Tigers (ING) - Stade Français (FRA)
2001/02 - Leicester Tigers (ING) - Munster (IRL)
2002/03 - Toulouse (FRA) - Perpignan (FRA)
2003/04 - London Wasps (ING) - Toulouse (FRA)
2004/05 - Toulouse (FRA) - Stade Français (FRA)
2005/06 - Munster (IRL) - Biarritz Olympique (FRA)
2006/07 - London Wasps (ING) - Leicester Tigers (ING)
2007/08 - Munster (IRL) - Toulouse (FRA)
2008/09 - Leinster (IRL) - Leicester Tigers (ING)
2009/10 - Toulouse (FRA) - Biarritz (FRA)
2010/11 - Leinster (IRL) - Northampton Saints (ING)

FOTOS: Getty Images

Schalke 04 goleia Duisburg e levanta o caneco da Copa da Alemanha


Na final da Copa da Alemanha, o Schalke 04 bateu o Duisburg, clube da 2ª divisão, por 5 a 0 neste sábado. Com o resultado, o time de Gelsenkirchen sagrou-se campeão pela quinta vez em sua história. Os gols foram marcados por Huntelaar (duas vezes), Jurado, Höwedes e Draxler.

Abaixo, todos os campeões da Copa da Alemanha de futebol:

15 títulos - Bayern de Munique (1957, 1966, 1967, 1969, 1971, 1982, 1984, 1986, 1998, 2000, 2003, 2005, 2006, 2008, 2010)

6 títulos - Werder Bremen (1961, 1991, 1994, 1999, 2004, 2009)

5 títulos - Schalke 04 (1937, 1972, 2001, 2002, 2011)

4 títulos - Colonia (1968, 1977, 1978, 1983), Eintracht Frankfurt (1974, 1975, 1981, 1988) e Nuemberg (1935, 1939, 1962, 2007)

3 títulos - Hamburgo (1963, 1976, 1987), Stuttgart (1954, 1958, 1997) e Borussia Monchengladbach (1960, 1973, 1995)

2 títulos - Borussia Dortmund (1965, 1989), Kaiserslautern (1990, 1996), Karlsruher (1955, 1956), Fortuna Dusseldorf (1979, 1980), Munique 1860 (1942, 1964) e Dresdner (1940, 1941)

1 título - Bayer Leverkusen (1993), Rot Weiss (1953), Hannover (1992), Uerdinger (1985), Kickers Offenbach (1970), Schwarz-Weiss Essen (1959), First Vienna (1943), Rapid Viena (1938) e Leipzig (1936)

FOTO: Reuters

Nicolás Almagro vence ATP 250 de Nice


Neste sábado, o tenista espanhol Nicolás Almagro venceu o romeno Victor Hanescu, na final do ATP 250 de Nice, na França. Em 2h18m de partida, o número 13 do ranking da ATP teve trabalho, mas confirmou seu favoritismo e bateu o 69º do mundo por 2 sets a 1, parciais de 6/7, 6/3 e 6/3.

O torneio era conhecido como Nice Open, e foi disputado entre 1971 e 1994, em que muitos dos maiores tenistas da história disputavam. Desde 2010, passou a integrar a série ATP World Tour 250.

ANO - CAMPEÃO

1971 - Ilie Nastase (ROM)
1972 - Ilie Nastase (ROM)
1973 - Manuel Orantes (ESP)
1975 - Dick Crealy (AUS)
1976 - Corrado Barazzutti (ITA)
1977 - Bjorn Borg (SUE)
1978 - José Higueras (ESP)
1979 - Victor Pecci (PAR)
1980 - Bjorn Borg (SUE)
1981 - Yannick Noah (FRA)
1982 - Balázs Taróczy (HUN)
1983 - Henrik Sundstrom (SUE)
1984 - Andrés Gómez (EQU)
1985 - Henri Leconte (FRA)
1986 - Emilio Sánchez (ESP)
1987 - Kent Carlsson (SUE)
1988 - Henri Leconte (FRA)
1989 - Andrei Chesnokov (URSS)
1990 - Juan Aguilera (ESP)
1991 - Martín Jaite (ARG)
1992 - Gabriel Markus (ARG)
1993 - Marc-Kevin Goellner (ALE)
1994 - Alberto Berasategui (ESP)
2010 - Richard Gasquet (FRA)
2011 - Nicolás Almagro (ESP)

REFERÊNCIAS

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Peñarol volta às semifinais da Copa Libertadores

Havia sete anos o Peñarol não disputava a fase de grupos da Copa Libertadores. Mais tempo levou ainda, para voltar às semifinais do torneio mais importante da América. A última vez que o Peñarol conseguira tal feito, em 1987, o time uruguaio sagrou-se pentacampeão continental. Naquela final, contra o América de Cali, o Peñarol venceu por 1 a 0, graças ao gol do atacante Diego Aguirre.

Diego Aguirre já não é mais jogador, agora é o treinador do Aurinegro. Mas, assim como em 1987 deu o título ao Peñarol, na noite desta quinta-feira, ele comandou a equipe do banco, na partida contra a Universidad Católica. No primeiro jogo, o Peñarol não jogou bem, mas graças a duas falhas do goleiro Garcés, saiu com a vitória por 2 a 0. Boa vantagem para o Peñarol, que podia perder até por um gol de diferença que estaria classificado para a semifinal.

Dito e feito. O time começou bem, não esperando a equipe chilena no campo de defesa. Mas quem abriu o placar foi o time da casa, aos 17 minutos. Numa boa jogada do perigoso atacante argentino Lucas Pratto, que protegeu a bola na entrada da área, e tocou na infiltração de Meneses pela direita que chutou no canto direito de Sosa.

Fazendo o gol cedo, a torcida dos "Cruzados" começou a apoiar mais ainda eu time. O Peñarol não foi para a retranca, mas também não avançou tanto, assim como a Católica. O jogo estava bom, mas não teve mais tantas emoções no primeiro tempo.

O segundo tempo também foi muito bom. Os uruguaios começaram bem, mas, aos 23 minutos, a Universidad Católica fez o segundo. Na entrada da grande área, Roberto Gutiérrez se livrou de Guillermo Rodríguez e bateu forte, novamente no canto direito de Sosa, sem chances de defender o arremate.

Com esse resultado, a partida iria para as penalidades. Quando o jogo estava ganhando dramaticidade, com a Católica querendo o terceiro gol, o Peñarol achou uma luz o fim do túnel. Diego Aguirre, pouco antes de ter levado o segundo gol, havia tirado Mier - que havia feito uma boa partida, finalmente - e colocado Fabián Estoyanoff. E foi ele mesmo, que, após calma para parar a jogada, Martinuccio tocou para Luis Aguiar, que cruzou, a bola passou pelo goleiro chileno, que saiu catando borboletas, Estoyanoff completou para o gol, aos 40 minutos.

Aí, o Carbonero havia matado o confronto, pois os chilenos precisavam marcar mais dois gols, em cinco minutos. Ainda deu tempo de Alonso - que havia acabado de entrar - perder uma ótima chance na cara do goleiro, e de Sosa efetuar uma boa defesa.

Quando o árbitro brasileiro, Heber Roberto Lopes apitou o final de jogo, mais da metade do Uruguai pulou de alegria. Seu time, um dos mais tradicionais do mundo, estava novamente em uma semifinal de Libertadores. Da última vez que chegou lá, foi campeão. Agora o Peñarol pega o Vélez Sarsfield, um dos melhores times deste mata-mata, ao lado do Santos. O primeiro jogo será no Estádio Centenário, que com certeza estará lotado. O segundo, em Buenos Aires. E lembrando que, nesse mata-mata, o Vélez jogou sempre sua última partida fora de casa, assim como o Peñarol, provando que fazer o último jogo em casa, não tem nenhuma vantagem.

O Vélez eliminou o bom time do Libertad, com duas vitórias incontestáveis. Mas o Peñarol, na base da raça, da vontade, do coração, deixou o Internacional, favorito, para trás, vencendo, inclusive, no Beira-Rio. Então é bom tomar cuidado, pois, com um gigante não se brinca.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Genk conquista o Campeonato Belga pela terceira vez em sua história


Nesta terça-feira, 17, o Racing Genk sagrou-se campeão da Bélgica, após o empate em 1 a 1 contra o Standard Liège, pela décima e última rodada dos playoffs finais do Campeonato Belga. Com o resultado, o time azul e branco comemorou o título da Jupiler Pro League.

Abaixo, os campeões do Campeonato Belga:

30 títulos - Anderlecht (1947, 1949, 1950, 1951, 1954, 1955, 1956, 1959, 1962, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1972, 1974, 1981, 1985, 1986, 1987, 1991, 1993, 1994, 1995, 2000, 2001, 2004, 2006, 2007, 2010)

13 títulos - Club Brugge (1920, 1973, 1976, 1977, 1978, 1980, 1988, 1990, 1992, 1996, 1998, 2003, 2005)

11 títulos - Union Saint-Gilloise (1904, 1905, 1906, 1907, 1909, 1910, 1913, 1923, 1933, 1934, 1935)

10 títulos - Standard Liège (1958, 1961, 1963, 1969, 1970, 1971, 1982, 1983, 2008, 2009)

7 títulos - Beerschot VAC (1922, 1924, 1925, 1926, 1928, 1938, 1939)

6 títulos - Racing Club Bruxelas (1897, 1900, 1901, 1902, 1903, 1908)

5 títulos - Daring Club Bruxelas (1912, 1914, 1921, 1936, 1937) e RFC Liège (1896, 1898, 1899, 1952, 1953)

4 títulos - Royal Antuérpia (1929, 1931, 1944, 1957), Lierse (1932, 1942, 1960, 1997) e Malines (1943, 1946, 1948, 1989)

3 títulos - Cercle Brugge (1911, 1927, 1930) e Genk (1999, 2002, 2011)

2 títulos - Beveren (1979, 1984)

1 título - Molenbeek (1975)

FOTO: Reuters

REFERÊNCIAS

Otelul Galati conquista título inédito na Romênia


Com uma rodada de antecedência, o pequeno Otelul Galati sagrou-se campeão romeno de futebol pela primeira vez em sua história. Com a vitória de 2 a 1 sobre o Timisoara, válido pela penúltima rodada da Liga I, o time abriu quatro pontos de diferença sobre o próprio Timisoara, somando agora 67 pontos, contra 63 do rival. No entanto, apenas nesta quarta-feira, assegurou a conquista do título, quando o Tribunal Arbitral de Desportos manteve a decisão de atribuir ao Otelul o triunfo por 3 a 0 sobre o Panduril Târgu Jiu, em vez de ordenar a repetição do encontro.

Esse foi um dia histórico para o clube de Galati, pois nunca havia terminado acima do quinto lugar na primeira divisão. Além disso, só tinha conquistado dois títulos na segunda divisão e dois também na terceira divisão, além de vice-campeão da Copa da Romênia, na temporada 2004/05.

Os campeões romenos de futebol:

23 títulos - Steaua Bucareste (1951, 1952, 1953, 1956, 1960, 1961, 1968, 1976, 1978, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 2001, 2005, 2006)

18 títulos - Dinamo Bucareste (1955, 1962, 1963, 1964, 1965, 1971, 1973, 1975, 1977, 1982, 1983, 1984, 1990, 1992, 2000, 2002, 2004, 2007)

8 títulos - Venus Bucareste (1920, 1921, 1929, 1932, 1934, 1937, 1939, 1940)

6 títulos - UTA Arad (1947, 1948, 1950, 1954, 1969, 1970) e Chinezul Timisoara (1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1927)

4 títulos - Universitatea Craiova (1974, 1980, 1981, 1991) e Ripensia Timisoara (1933, 1935, 1936, 1938)

3 títulos - Rapid Bucareste (1967, 1999, 2003) e Petrolul Ploiesti (1958, 1959, 1966)

2 títulos - Arges Pitesti (1972, 1979), Colentina Bucareste (1913, 1914), Olympia Bucareste (1910, 1911) e CFR Cluj (2008, 2010)

1 título - Oradea (1949), Unirea Bucareste (1941), Coltea Brasov (1928), CSM Resita (1931), Juvetus Bucareste (1930), Prahova Ploiesti (1916), United Ploiesti (1912), Unirea Urziceni (2009), Romano-Americana Bucareste (1915) e Otelul Galati (2011)

REFERÊNCIAS

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Porto conquista a Liga Europa


Em uma final envolvendo dois times portugueses (ou melhor, dois clubes portugueses), o Futebol Clube do Porto confirmou seu favoritismo ao bater o Sporting Braga, pelo placar magro de 1 a 0. Magro porque a equipe comandada pelo jovem treinador André Villas-Boas havia passado por muitos dos seus rivais com partidas envolvendo vários gols, inclusive duas goleadas sobre o Spartak Moscou (5-1 e 5-2) e sobre o Villarreal (5-1).

O jogo não foi um primor, mas os 45 mil espectadores que compareceram à Dublin Arena, na Irlanda, puderam ver o fechamento de uma campanha histórica do Porto. Isso porque, além de ter se sagrado campeão português de forma invicta, o time marcou 37 gols desde a fase de grupos - melhor ataque da história das competições européias - e o colombiano Falcao García se tornou o maior artilheiro de uma única edição de um torneio europeu, com 17 gols desde a fase de grupos (também havia marcado um gol na fase preliminar da Liga Europa).

O Braga também fez bonito. Veio da Liga dos Campeões, onde passou pelo Celtic e pelo Sevilla na fase preliminar, e ficou em terceiro num grupo que tinha Arsenal, Shakhtar Donetsk e Partizan Belgrado. Com a terceira colocação, a equipe dirigida por Domingos Paciência conseguiu vaga no mata-mata da Liga Europa. Primeiro, eliminou o Lech Poznan, da Polônia. Depois, nas oitavas de final, passou pelo todo-poderoso Liverpool. Nas quartas, despachou o Dynamo de Kiev, com dois empates. Na semifinal, em um confronto português, venceu o tradicionalíssimo Benfica e chegou na final contra o Porto. Bela campanha, digna de aplausos ao time do norte de Portugal.

TEMPORADA - CAMPEÃO - VICE

1958/59 - Barcelona (ESP) - London XI (ING)
1959/60 - Barcelona (ESP) - Birmingham City (ING)
1960/61 - Roma (ITA) - Birmingham City (ING)
1961/62 - Valencia (ESP) - Barcelona (ESP)
1962/63 - Valencia (ESP) - Dinamo Zagreb (IUG)
1963/64 - Real Zaragoza (ESP) - Valencia (ESP)
1964/65 - Ferencváros (HUN) - Juventus (ITA)
1965/66 - Barcelona (ESP) - Real Zaragoza (ESP)
1966/67 - Dinamo Zagreb (IUG) - Leeds United (ING)
1967/68 - Leeds United (ING) - Ferencváros (HUN)
1968/69 - Newcastle (ING) - Ujpest Dózsa (HUN)
1969/70 - Arsenal (ING) - Anderlecht (BEL)
1970/71 - Leeds United (ING) - Juventus (ITA)
1971/72 - Tottenham (ING) - Wolverhampton (ING)
1972/73 - Liverpool (ING) - Borussia Monchengladbach (ALE)
1973/74 - Feyenoord (HOL) - Tottenham (ING)
1974/75 - Borussia Monchengladbach (ALE) - Twente (HOL)
1975/76 - Liverpool (ING) - Club Brugge (BEL)
1976/77 - Juventus (ITA) - Athletic Bilbao (ESP)
1977/78 - PSV Eindhoven (HOL) - Bastia (FRA)
1978/79 - Borussia Monchengladbach (ALE) - Estrela Vermelha (IUG)
1979/80 - Eintracht Frankfurt (ALE) - Borussia Monchengladbach (ALE)
1980/81 - Ipswich Town (ING) - AZ Alkmaar (HOL)
1981/82 - IFK Goteborg (SUE) - Hamburgo (ALE)
1982/83 - Anderlecht (BEL) - Benfica (POR)
1983/84 - Tottenham (ING) - Anderlecht (BEL)
1984/85 - Real Madrid (ESP) - Videoton (HUN)
1985/86 - Real Madrid (ESP) - Colonia (ALE)
1986/87 - IFK Goteborg (SUE) - Dundee United (ESC)
1987/88 - Bayer Leverkusen (ALE) - Espanyol (ESP)
1988/89 - Napoli (ITA) - Stuttgart (ALE)
1989/90 - Juventus (ITA) - Fiorentina (ITA)
1990/91 - Internazionale (ITA) - Roma (ITA)
1991/92 - Ajax (HOL) - Torino (ITA)
1992/93 - Juventus (ITA) - Borussia Dortmund (ALE)
1993/94 - Internazionale (ITA) - Red Bull Salzburg (AUT)
1994/95 - Parma (ITA) - Juventus (ITA)
1996/96 - Bayern de Munique (ALE) - Bordeaux (FRA)
1996/97 - Schalke 04 (ALE) - Internazionale (ITA)
1997/98 - Internazionale (ITA) - Lazio (ITA)
1998/99 - Parma (ITA) - Olympique de Marselha (FRA)
1999/00 - Galatasaray (TUR) - Arsenal (ING)
2000/01 - Liverpool (ING) - Alavés (ESP)
2001/02 - Feyenoord (HOL) - Borussia Dortmund (ALE)
2002/03 - FC Porto (POR) - Celtic (ESC)
2003/04 - Valencia (ESP) - Olympique de Marselha (FRA)
2004/05 - CSKA Moscou (RUS) - Sporting Portugal (POR)
2005/06 - Sevilla (ESP) - Middlesbrough (ING)
2006/07 - Sevilla (ESP) - Espanyol (ESP)
2007/08 - Zenit São Petesburgo (RUS) - Glasgow Rangers (ESC)
2008/09 - Shakhtar Donetsk (UCR) - Werder Bremen (ALE)
2009/10 - Atlético de Madrid (ESP) - Fulham (ING)
2010/11 - FC Porto (POR) - Sporting Braga (POR)

FOTO: Getty Images

Histórias Campeãs: Eterna raça

Reproduzo texto da série Histórias Campeãs, de Pedro Cheganças, publicado no blog Futebol de Seleções:


Raça até o último segundo, catimba, habilidade e força física. Nenhuma descrição se enquadraria melhor do que essa ao falarmos do Uruguai. País bicampeão mundial e bicampeão olímpico, nossos vizinhos tem uma história rica quando falamos de futebol, história essa que se desenvolveu principalmente na primeira metade do século XX.

Vencedora das Olimpíadas de 1924 (Paris) e 1928 (Amsterdam), a Celeste, também conhecida como Celeste Olímpica devido a essas duas conquistas, encantou o mundo no início do século. Mesclando habilidade de jogadores como José Leandro Andrade, considerado o primeiro grande jogador negro da história do futebol e cérebro do time nessas conquistas, com a coletividade e bons coadjuvantes como Héctor “El Manco” Castro (que tinha o apelido por não possuir uma das mãos), o Uruguai também conquistou a primeira Copa do Mundo, realizada em seu próprio território, por pressão do então presidente da Fifa, Jules Rimet, que ficou entusiasmado com a apresentação do selecionado celeste nos Jogos de Paris.

Em 1934, o país recusou-se a disputar a Copa na Europa, em represália aos países que haviam se negado jogar o torneio de 1930. Também não participou da edição de 1938, só voltando a competir no maior torneio de seleções do mundo na sua primeira edição pós-guerra, em 1950, no Brasil. E não só voltou a participar, como fez bonito, protagonizando um dos maiores vexames da história do futebol brasileiro: a derrota do país-sede na final em pleno estádio do Maracanã, com um gol do ponta Gigghia. Vexame esse nunca esquecido pelos brasileiros, conhecido pelo nome de Maracanazo.

Nessa seleção campeã em 1950, podemos ver bem as características marcantes do futebol uruguaio. A habilidade do ótimo lançador Julio Pérez, que fez o passe para o fatídico gol. O ponta Gigghia, supracitado, possuía grande força física e uma explosão muito grande. O capitão da conquista, e principal jogador, era o incansável Obdulio Varela, considerado até hoje o melhor jogador da história do Uruguai.

Diego Lugano, capitão uruguaio na Copa de 2010 e ex-zagueiro do São Paulo, disse certa vez que “com Deus, não se brinca”, ao ser questionado pelo jornalista João Palomino, da ESPN, se nunca havia brincado de ser Obdulio quando era criança, fantasiando ser o craque e herói nacional. Analisando friamente a resposta do zagueiro, dá pra se ter uma noção do que o “Negro Jefe” significa para o futebol do país.

A primeira derrota uruguaia em Copas só ocorreria em 1954, para a Hungria, nas semifinais. Até então, a Celeste ostentava uma invencibilidade de 11 jogos, com 10 vitórias e 1 empate. A partir de então, uma época de vacas magras instalou-se no futebol uruguaio. A seleção não classificou-se para a Copa de 58 e caiu na primeira fase da edição de 62. A sobrevida veio em 66, com uma queda nas oitavas, e em 70, chegando às semifinais. Depois disso, quedas na primeira fase em 74 e 2002, além de duas quedas nas oitavas, em 86 e 90, mas com um futebol fraco. Apesar da queda em nível mundial, a Celeste manteve um bom nível no cenário continental, vencendo 6 de seus 14 títulos da Copa América entre 56 e 95.

Se as coisas não iam tão bem para o selecionado nacional, seus clubes faziam bonito. O Peñarol tornou-se o terceiro maior vencedor da história da Libertadores da América, com cinco títulos, atrás apenas dos argentinos Independiente e Boca Juniors. Além de possuir o maior artilheiro da história da competição, o equatoriano Spencer, os Carboneros lançaram ao mundo jogadores como o habilidoso meia Pedro Rocha, o goleiro Mazurkiewicz e Pablo Forlán, pai do atual principal destaque da Celeste, Diego Forlán. O Nacional, outro clube uruguaio, venceu o torneio em três ocasiões nesse período, com jogadores como Hugo De León e Waldemar Victorino.

Outros jogadores habilidosos surgiram no Uruguai, como Álvaro Recoba, além de bons defensores, como Alejandro Lembo e Paolo Montero. Porém, a falta de união no conjunto fez com que o time não engrenasse vôos maiores. Em 2002, após o fracasso nas Eliminatórias para as Copas de 94 e 98, a Federação decidiu efetivar o treinador Victor Púa, que havia trabalhado nas categorias de base do país, para dar liga à seleção principal. A Celeste até conseguiu a classificação para a Copa, mas teve uma presença vexatória, somando apenas dois pontos em três jogos.

Após novo fracasso na tentativa de classificação para a Copa de 2006, dessa vez perdendo a repescagem para a Austrália, a Federação decidiu efetivar outro conhecido das categorias de base, Óscar Tabárez, que havia trabalhado com a equipe sub-20 de seu país nos anos 80. Em sua primeira campanha, um quarto lugar satisfatório na Copa América de 2007. Mas o grande trabalho viria em 2010.

Após uma classificação conturbada, ao perder a última partida para a Argentina e disputar a repescagem para a Copa do Mundo de 2010 para a Costa Rica, o Uruguai se classificou como um azarão para a edição da África do Sul. Azarão? Ledo engano. Resgatando traços de sua cultura, o país aliou força física, coletividade e habilidade para sair de um grupo relativamente complicado na primeira fase, que contava com os anfitriões sul-africanos, o México e a França, derrotar a veloz Coreia do Sul nas oitavas e bater Gana nas quartas, num dos jogos mais emocionantes da Copa. A espetacular campanha foi parar nas semifinais, com uma derrota para a Holanda.

Nessa oportunidade, a coletividade de um grupo solidário foi mesclada à força física e determinação de atletas como Lugano e Godin, além da habilidade de jogadores como Forlán, Cavani e Luis Suárez. Méritos do treinador, que conhece as tradições e culturas de seu país, sabe trabalhar com jovens jogadores (vale lembrar que, no torneio, Cavani tinha 23 anos, bem como Suárez) e soube, quando preciso, motivar e unir um grupo, fazendo todos os jogadores acreditarem que, com dedicação durante todos os segundos de jogo, até mesmo um azarão poderia vencer. Atitudes que deixariam Obdulio Varela, se ainda estivesse vivo, orgulhoso de seu legado.

Ainda é cedo pra falar no futuro, mas a julgar pela idade e qualidade do grupo, além do bom trabalho do treinador, o futebol uruguaio poderá sonhar em reeditar momentos como os do último século, onde um dos menores países da América do Sul esteve no topo do mundo.

Imagens: Uruguai em 1930 (MTN Football.com); Uruguai em 1950 (SoccerNet.com); Uruguai em 2010 (FutbalWallpapers.com).