Pesquisar este blog

domingo, 29 de janeiro de 2012

Dinamarca sagra-se campeã europeia de handebol masculino



Neste domingo, a Dinamarca sagrou-se campeã do Campeonato Europeu de Handebol Masculino, ao vencer a seleção da Sérvia em Belgrado, onde o torneio foi realizado.

A Dinamarca, uma das melhores escolas do handebol mundial, venceu os donos da casa por 21-19, em um jogo muito bom. A Sérvia, uma grata surpresa - pois não tem tanta tradição como a Croácia, por exemplo, também uma ex-república iugoslava - foi muito bem no jogo, mas os dinamarqueses sempre apareceram na frente do placar.

Esse foi o segundo título europeu dos dinamarqueses, que, com o título, já garantiram vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, este ano. Na decisão do terceiro lugar, a Croácia venceu a Espanha por 31 a 27 e garantiu o bronze.

A seguir, a lista de todas as edições do Europeu Masculino de Handebol:

ANO - CAMPEÃO - VICE - 3º LUGAR

1994 - Suécia - Rússia - Croácia
1996 - Rússia - Espanha - Iugoslávia
1998 - Suécia - Espanha - Alemanha
2000 - Suécia - Rússia - Espanha
2002 - Suécia - Alemanha - Dinamarca
2004 - Alemanha - Eslovênia - Dinamarca
2006 - França - Espanha - Dinamarca
2008 - Dinamarca - Croácia - França
2010 - França - Croácia - Islândia
2012 - Dinamarca - Sérvia - Croácia

REFERÊNCIAS
Wikipedia en Español

Novak Djokovic vence batalha de quase seis horas e é tricampeão do Aberto da Austrália



Na final de Grand Slam mais longa da história, o sérvio número 1 do mundo Novak Djokovic venceu a batalha contra o espanhol Rafael Nadal, segundo colocado no ranking. Em quase seis horas de jogo, Djokovic fez 3 sets a 2 e se coroou tricampeão do Aberto da Austrália.

A partida teve duração exata de 5h53min, uma batalha épica. Essa foi a terceira final de Grand Slam consecutiva entre Djokovic e Nadal, e, assim como em Wimbledon e no US Open, o sérvio levou a melhor.
As parciais foram de 5-7, 6-4, 6-2, 6-7 (5-7) e 7-5. No quinto set, no qual não há tiebreak, Nadal quebrou o saque de Djokovic e abriu 4-2. Mas no game seguinte, o sérvio devolveu a quebra e depois empatou 4-4, para então virar o jogo mais tarde.

Agora, com 2 mil pontos adicionais para o seu ranking, Djokovic fica ainda mais isolado na liderança do ranking da ATP. Nadal também ganha um bom número de pontos, pois ano passado ele nem havia chegado à final.

Abaixo, todos os campeões da chave masculina do Aberto da Austrália:

1905 – Rodney Heath (AUS)
1906 – Anthony Wilding (AUS)
1907 – Horace Rice (AUS)
1908 – Fred Alexander (EUA)
1909 – Anthony Wilding (AUS)
1910 – Rodney Heath (AUS)
1911 – Norman Brookes (AUS)
1912 – Cecil Parke (GBR)
1913 – Ernie Parker (AUS)
1914 – Pat O’Hara Wood (AUS)
1915 – Francis Lowe (GBR)
DE 1916 A 1918 NÃO HOUVE COMPETIÇÃO DEVIDO À PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
1919 – Algernon Kingscote (GBR)
1920 – Pat O’Hara Wood (AUS)
1921 – Rhys Gemmell (AUS)
1922 – James Anderson (AUS)
1923 – Pat O’Hara Wood (AUS)
1924 – James Anderson (AUS)
1925 – James Anderson (AUS)
1926 – John Hawkes (AUS)
1927 – Gerald Patterson (AUS)
1928 – Jean Borotra (FRA)
1929 – John Gregory (GBR)
1930 – Gar Moon (AUS)
1931 – Jack Crawford (AUS)
1932 – Jack Crawford (AUS)
1933 - Jack Crawford (AUS)
1934 – Fred Perry (GBR)
1935 - Jack Crawford (AUS)
1936 – Adrian Quist (AUS)
1937 – Vivian McGrath (AUS)
1938 – Don Budge (EUA)
1939 – John Bromwich (AUS)
1940 – Adrian Quist (AUS)
DE 1941 A 1945 NÃO HOUVE COMPETIÇÃO DEVIDO À SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
1946 – John Bromwich (AUS)
1947 – Dinny Pails (AUS)
1948 – Adrian Quist (AUS)
1949 – Frank Sedgman (AUS)
1950 – Frank Sedgman (AUS)
1951 – Dick Savitt (EUA)
1952 – Ken McGregor (AUS)
1953 – Ken Rosewall (AUS)
1954 – Mervyn Rose (AUS)
1955 – Ken Rosewall (AUS)
1956 – Lew Hoad (AUS)
1957 – Ashley Cooper (AUS)
1958 – Ashley Cooper (AUS)
1959 – Alex Olmedo (PER)
1960 – Rod Laver (AUS)
1961 – Roy Emerson (AUS)
1962 – Rod Laver (AUS)
1963 – Roy Emerson (AUS)
1964 – Roy Emerson (AUS)
1965 – Roy Emerson (AUS)
1966 – Roy Emerson (AUS)
1967 – Roy Emerson (AUS)
1968 – Bill Bowrey (AUS)
1969 – Rod Laver (AUS)
1970 – Arthur Ashe (EUA)
1971 – Ken Rosewall (AUS)
1972 – Ken Rosewall (AUS)
1973 – John Newcombe (AUS)
1974 – Jimmy Connors (EUA)
1975 – John Newcombe (AUS)
1976 – Mark Edmondson (AUS)
1977 janeiro - Roscoe Tanner (EUA)
1977 dezembro - Vitas Gerulaitis (EUA)
1978 - Guillermo Vilas (ARG)
1979 - Guillermo Vilas (ARG)
1980 - Brian Teacher (EUA)
1981 - Johan Kriek (RSA/EUA)
1982 - Johan Kriek (RSA/EUA)
1983 - Mats Wilander (SUE)
1984 - Mats Wilander (SUE)
1985 - Stefan Edberg (SUE)
1986 – NÃO HOUVE COMPETIÇÃO
1987 - Stefan Edberg (SUE)
1988 - Mats Wilander (SUE)
1989 - Ivan Lendl (TCH)
1990 - Ivan Lendl (TCH)
1991 - Boris Becker (ALE)
1992 - Jim Courier (EUA)
1993 - Jim Courier (EUA)
1994 - Pete Sampras (EUA)
1995 - Andre Agassi (EUA)
1996 - Boris Becker (ALE)
1997 - Pete Sampras (EUA)
1998 - Petr Korda (TCH)
1999 - Yevgeny Kafelnikov (RUS)
2000 - Andre Agassi (EUA)
2001 - Andre Agassi (EUA)
2002 - Thomas Johansson (SUE)
2003 - Andre Agassi (EUA)
2004 - Roger Federer (SUI)
2005 - Marat Safin (RUS)
2006 - Roger Federer (SUI)
2007 - Roger Federer (SUI)
2008 - Novak Djokovic (SER)
2009 - Rafael Nadal (ESP)
2010 – Roger Federer (SUI)
2011 – Novak Djokovic (SER)
2012 - Novak Djokovic (SER)

FOTO: Nicolas Asfouri / AFP

sábado, 28 de janeiro de 2012

A bielorrussa Victoria Azarenka é a grande campeã da chave feminina do Aberto da Austrália



Na manhã deste sábado (Brasil) e noite, na Austrália, ocorreu a final feminina do Aberto da Austrália, entre a russa Maria Sharapova e a bielorrussa Victoria Azarenka. Sharapova, cabeça de chave nº4 não conseguiu estragar o grande momento que vive Azarenka, cabeça 3. A bielorrussa venceu o duelo por 2 sets a 0, com fáceis 6-3 e 6-0.

Mas, foi Sharapova quem começou bem o jogo. A musa russa quebrou logo de cara o saque da rival e, confirmando o serviço, abriu vantagem de 2 a 0. Mas Azarenka virou o jogo: confirmou todos os seus serviços e quebrou duas vezes o serviço de Sharapova, para fechar o primeiro set em 6-3.

No segundo set, a bielorrussa Arazenka aplicou um pneu em Sharapova, 6-0. A russa impôs resistência no primeiro set, mas no segundo não teve jeito. Esse foi o primeiro título de Grand Slam de Victoria Azarenka, da Bielorrússia, e ainda por cima, termina o torneio como a nova número 1 do ranking da WTA.

Abaixo, as campeãs da chave feminina do Aberto da Austrália, disputada desde 1922:

1922 - Margaret Molesworth (AUS)
1923 - Margaret Molesworth (AUS)
1924 - Sylvia Lance (AUS)
1925 - Daphne Akhurst (AUS)
1926 - Daphne Akhurst (AUS)
1927 - Esna Boyd (AUS)
1928 - Daphne Akhurst (AUS)
1929 - Daphne Akhurst (AUS)
1930 - Daphne Akhurst (AUS)
1931 - Coral McInnes Buttsworth (AUS)
1932 - Coral McInnes Buttsworth (AUS)
1933 - Joan Hartigan (AUS)
1934 - Joan Hartigan (AUS)
1935 - Dorothy Round (GBR)
1936 - Joan Hartigan (AUS)
1937 - Nancye Wynne (AUS)
1938 - Dorothy Bundy (EUA)
1939 - Emily Wood Westacott (AUS)
1940 - Nancye Wynne (AUS)
1941 - 1945 TORNEIO NÃO DISPUTADO DEVIDO À SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
1946 - Nancye Wynne Bolton (AUS)
1947 - Nancye Wynne Bolton (AUS)
1948 - Nancye Wynne Bolton (AUS)
1949 - Doris Hart (EUA)
1950 - Louise Brough (EUA)
1951 - Nancye Wynne Bolton (AUS)
1952 - Thelma Coyne Long (AUS)
1953 - Maureen Connolly (EUA)
1954 - Thelma Coyne Long (AUS)
1955 - Beryl Penrose (AUS)
1956 - Mary Carter (AUS)
1957 - Shirley Fry (EUA)
1958 - Angela Mortimer (GBR)
1959 - Mary Carter (AUS)
1960 - Margaret Smith Court (AUS)
1961 - Margaret Smith Court (AUS)
1962 - Margaret Smith Court (AUS)
1963 - Margaret Smith Court (AUS)
1964 - Margaret Smith Court (AUS)
1965 - Margaret Smith Court (AUS)
1966 - Margaret Smith Court (AUS)
1967 - Nancy Richey (EUA)
1968 - Billie Jean King (EUA)
1969 - Margaret Smith Court (AUS)
1970 - Margaret Smith Court (AUS)
1971 - Margaret Smith Court (AUS)
1972 - Virginia Wade (GBR)
1973 - Margaret Smith Court (AUS)
1974 - Evonne Goolagong (AUS)
1975 - Evonne Goolagong (AUS)
1976 - Evonne Goolagong (AUS)
1977 janeiro - Kerry Melville Reid (AUS)
1977 dezembro - Evonne Goolagong Cawley (AUS)
1978 - Christine O'Neill (AUS)
1979 - Barbara Jordan (EUA)
1980 - Hana Mandlikova (TCH)
1981 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1982 - Chris Evert (EUA)
1983 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1984 - Chris Evert (EUA)
1985 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1986 - NÃO HOUVE
1987 - Hana Mandlikova (TCH)
1988 - Steffi Graf (ALE)
1989 - Steffi Graf (ALE)
1990 - Steffi Graf (ALE)
1991 - Monica Seles (IUG)
1992 - Monia Seles (IUG)
1993 - Monica Seles (IUG)
1994 - Steffi Graf (ALE)
1995 - Mary Pierce (FRA)
1996 - Monica Seles (IUG/EUA)
1997 - Martina Hingis (SUI)
1998 - Martina Hingis (SUI)
1999 - Martina Hingis (SUI)
2000 - Lindsay Davenport (EUA)
2001 - Jennifer Capriati (EUA)
2002 - Jennifer Capriati (EUA)
2003 - Serena Williams (EUA)
2004 - Justine Henin (BEL)
2005 - Serena Williams (EUA)
2006 - Amélie Mauresmo (FRA)
2007 - Serena Williams (EUA)
2008 - Maria Sharapova (RUS)
2009 - Serena Williams (EUA)
2010 - Serena Williams (EUA)
2011 - Kim Clijsters (BEL)
2012 - Victoria Azarenka (BLR)

FOTO: AFP

REFERÊNCIAS
UOL Esporte
Wikipédia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Corinthians é campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior



Na manhã desta quarta-feira, 25 de janeiro, aniversário da Cidade de São Paulo, como é de costume ocorreu a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no Pacaembu. Na decisão do torneio júnior mais importante e tradicional do futebol brasileiro, os dois maiores campeões se enfrentaram.

Corinthians, 7 títulos e Fluminense, 5 títulos, se enfrentaram na grande final. Com o Pacaembu cheio (quase 38 mil pessoas), o público não viu gol no primeiro tempo. Mas, logo no começo da segunda etapa, aos 4 minutos, o camisa 9 Michael abriu o placar para o Fluminense. O Corinthians empatou aos 20, de cabeça, com o zagueiro Antônio Carlos, capitão do time paulista. E o alvinegro, com o melhor estilo Corinthians, virou o jogo aos 43, novamente de cabeça com o capitão Antônio Carlos, que levantou o troféu para a equipe do Parque São Jorge. Esses foram os únicos gols de Antônio Carlos no torneio, e os mais importantes do Corinthians.

Agora, o Corinthians tem oito títulos da competição, disputada desde 1969. Abaixo, todos os campeões da Copa São Paulo de Futebol Júnior:

ANO - CAMPEÃO - VICE

1969 – Corinthians (SP) – Nacional (SP)
1970 – Corinthians (SP) – Palmeiras (SP)
1971 – Fluminense (RJ) – Botafogo (RJ)
1972 – Nacional (SP) – Internacional (RS)
1973 – Fluminense (RJ) – Corinthians (SP)
1974 – Internacional (RS) – Ponte Preta (SP)
1975 – Atlético Mineiro (MG) – Corinthians (SP)
1976 – Atlético Mineiro (MG) – Corinthians (SP)
1977 – Fluminense (RJ) – Ponte Preta (SP)
1978 – Internacional (RS) – Corinthians (SP)
1979 – Marília (SP) – Fluminense (RJ)
1980 – Internacional (RS) – Atlético Mineiro (MG)
1981 – Ponte Preta (SP) – São Paulo (SP)
1982 – Ponte Preta (SP) – Santos (SP)
1983 – Atlético Mineiro (MG) – Botafogo (SP)
1984 – Santos (SP) – Corinthians (SP)
1985 – Juventus (SP) – Guarani (SP)
1986 – Fluminense (RJ) – Ponte Preta (SP)
1987 – NÃO FOI DISPUTADA
1988 – Nacional (SP) – América (SP)
1989 – Fluminense (RJ) – Juventus (SP)
1990 – Flamengo (RJ) – Juventus (SP)
1991 – Portuguesa (SP) – Grêmio (RS)
1992 – Vasco da Gama (RJ) – São Paulo (SP)
1993 – São Paulo (SP) – Corinthians (SP)
1994 – Guarani (SP) – São Paulo (SP)
1995 – Corinthians (SP) – Ponte Preta (SP)
1996 – América (MG) – Cruzeiro (MG)
1997 – Paulista (SP) – Corinthians (SP)
1998 – Internacional (RS) – Ponte Preta (SP)
1999 – Corinthians (SP) – Vasco da Gama (RJ)
2000 – São Paulo (SP) – Juventus (SP)
2001 – Barueri (SP) – São Paulo (SP)
2002 – Portuguesa (SP) – Cruzeiro (MG)
2003 – Santo André (SP) – Palmeiras (SP)
2004 – Corinthians (SP) – São Paulo (SP)
2005 – Corinthians (SP) – Nacional (SP)
2006 – América (SP) – Comercial (SP)
2007 – Cruzeiro (MG) – São Paulo (SP)
2008 – Figueirense (SC) – Rio Branco (SP)
2009 – Corinthians (SP) – Atlético Paranaense (PR)
2010 – São Paulo (SP) – Santos (SP)
2011 – Flamengo (RJ) – Bahia (BA)
2012 - Corinthians (SP) - Fluminense (RJ)

FOTO: Fernando Borges / Terra

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Oito anos sem Leônidas da Silva, o Diamante Negro



Há exatos oito anos, falecia um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro. Em 24 de janeiro de 2004 Leônidas da Silva deu seu último suspiro, em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo vítima do Mal de Alzheimer, que o perseguia desde a década de 1970.

Abaixo, o texto do livro "A Magia da Camisa 10", de André Ribeiro e Vladir Lemos, sobre a carreira de Leônidas da Silva, o Diamante Negro:

Na Copa da França, em 1938, o craque que encantou o público francês foi um brasileiro, baixinho, autêntico pioneiro na magia da camisa 10 de Pelé. Aliás, Leônidas da Silva, o popular Diamante Negro, é considerado o primeiro rei do futebol brasileiro. Seu reinado durou até 1950, quando deixou de jogar futebol para tornar-se o primeiro jogador comentarista de rádio e televisão do Brasil.


No Mundial de 1938, Leônidas, além de artilheiro da competição com oito gols foi eleito o melhor jogador da Copa. Jamais os europeus haviam visto algo igual. A agilidade do craque brasileiro deixou a todos perplexos, tanto que os jornalistas franceses decidiram apelidá-lo Homem-Borracha pela elasticidade e movimentos acrobáticos com que executava suas jogadas. A mais famosa dela, a bicicleta, virou sua marca registrada. Desafiando as leis da física, Leônidas ficava suspenso no ar, de cabeça para baixo, e, como se pedalasse, desferia chutes precisos contra o gol adversário. Cansou de fazer gols assim. Era muito mais do que uma simples jogada, passou a ser tratada como arte, símbolo de habilidade e criatividade do futebol brasileiro. Pelé, o criador da mística da camisa 10, confessou anos mais tarde que, quando menino, na pequena Bauru, interior de São Paulo, fugia de casa para ir aos estádios só para ver de perto a maior estrela do futebol na época executar uma bicicleta.


A genialidade do craque Leônidas transformou-o em um mito no Brasil, especialmente nas décadas de 1930 e 1940. Seu prestígio chegou a ser comparado ao de dois fenômenos de popularidade: o presidente da República, Getúlio Vargas, e o cantor Orlando Silva, conhecido como o Cantor das Multidões.


Leônidas viveu noventa anos; vítima do Mal de Alzheimer, morreu em janeiro de 2004, mas passou a maior parte desse tempo como um "mito do papel", pois, apesar de sempre ser eleito para compor a seleção brasileira ideal de todos os tempos, poucos o viram jogar, a não ser pelas raríssimas imagens existentes da Copa do Mundo de 1938, na França. Sua memória foi perpetuada pelos incontáveis artigos publicados durante o período em que se consagrou no futebol.


A partir de 1932, Leônidas virou sinônimo de notícia, nunca mais saiu das manchetes da primeira página. Era a primeira vez que vestia a camisa da seleção brasileira - um feito sem precedentes, já que o Bonsucesso, clube que o revelara, era considerado apenas um pequeno time do subúrbio carioca. Pela primeira vez, também, a maior autoridade da política esportiva de um país desafiava o prestígio e a fama de um jogador de futebol. Renato Pacheco, presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD), não queria que Leônidas embarcasse para enfrentar o Uruguai pela Copa Rio Branco de 1932. Temia que Leônidas e outros jogadores negros da seleção dessem algum vexame em terras estrangeiras. Graças ao técnico da seleção brasileira, Luís Vinhaes, o preconceito foi derrotado. A frase dita pelo treinador ao presidente da CBD demonstrava a importância e a magia que Leônidas representava: "Sem Leônidas, ninguém sai do Brasil".


O treinador brasileiro tinha razão quando bateu o pé pela presença do craque negro. Leônidas foi o destaque da seleção brasileira em Montevidéu. Jogou tanto que, um ano depois, aceitou a proposta de dirigentes uruguaios para defender o Peñarol. Foi uma temporada marcada por contusões. Ao voltar, depois de uma rápida passagem pelo Vasco, tornou-se o centro das atenções na convocação para a Copa do Mundo de 1934. O profissionalismo engatinhava, mas seduzia qualquer um. Com Leônidas não foi diferente. Para jogar a Copa, aceitou dinheiro da CBD para vestir a camisa da seleção. O principal jornal de esportes do Brasil na época, o Jornal dos Sports, foi impiedoso na manchete logo após saber da proposta aceita pelo jogador: "Patriotismo por 30 contos".


O craque brasileiro era tratado pela imprensa como mercenário, mas mesmo assim os torcedores não deixaram de ser seduzidos pelo encanto e pela magia de seu futebol. Leônidas era um legítimo representante do futebol em estado mais bruto, em todos os sentidos, pela época em que viveu e pelos obstáculos que enfrentou. Como o contrato com a CBD previa, ao voltar da Copa foi defender o Botafogo. Discriminado por ser negro, quase não conseguiu jogar. Refém de contratos, foi obrigado a esperar seis meses para conseguir transferir-se para o Flamengo. Com a camisa do rubro-negro carioca, transformou-se no jogador mais famoso do futebol brasileiro. Uma eleição realizada por um fabricante de cigarros dava ideia de seu prestígio. Leônidas obteve quase 250 mil votos, contra apenas a metade do segundo colocado. Com a popularidade em alta, Leônidas usava e abusava da fama. Na preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo na França, em 1938, chegou com dois dias de atraso aos treinamentos. Na recepção, em uma pequena estação de trens, ouviu dos jornalistas que o aguardavam ansiosos a notícia de que o trinador brasileiro estava prestes a cortá-lo do grupo. A resposta foi seca: "Ele não faria isso". Perplexos com a afirmação, os jornalistas retrucaram: "Mas como você pode ter certeza disso?". A resposta do craque foi ainda mais assustadora: "Porque eu sou Leônidas!".


Podia parecer arrogância, mas sua atuação na Copa do Mundo de 1938 faria o mundo tratar o futebol brasileiro com eterna reverência.


A partir de 1939, Leônidas, o Diamante Negro, viveu dias terríveis no Flamengo, apesar de ser o principal responsável por quebrar, naquele ano, o jejum de 11 anos sem a conquista de um título estadual. Atormentado por uma contusão no joelho, foi acusado pelos dirigentes de não querer jogar e, depois de operado, acabou preso por ter se beneficiado de documentos falsos que o livraram do serviço militar.


Em 1942 a venda de Leônidas ao São Paulo Futebol Clube foi a maior transação do futebol brasileiro. O craque foi carregado nos ombros pela torcida desde a estação em que desembarcou até a sede do clube. Durante os oito anos em que defendeu a camisa de três cores do São Paulo conquistou cinco vezes o Campeonato Paulista.


Com sua fama, Leônidas aproximou o futebol da propaganda. Diamante negro virou nome de chocolate e emprestou sua grife a diversos produto, como relógios e cigarros.


Em 1950 ficou fora da primeira Copa do pós-guerra, disputada no Brasil, por causa do técnico Flávio Costa, antigo desafeto dos tempos de Flamengo. Difícil dizer se foi mesmo um castigo não poder defender o Brasil em uma Copa do Mundo em seu próprio país. O fato é que, no dia 16 de julho, Brasil e Uruguai decidiram o título no recém-construído estádio do Maracanã. A derrota que fez silenciar quase duzentos mil torcedores havia sido prevista por Leônidas três meses antes. A manchete do jornal O Mundo Esportivo estampava: "Eu acuso! Com Flávio Costa o Brasil perderá fatalmente a Copa do Mundo".


Leônidas acertou o prognóstico, contrariando os planos que políticos e dirigentes haviam programado minuciosamente durante anos. A certeza sobre a conquista inédita estava na geração de craques que vestiam a camisa brasileira na primeira e única Copa realizada no Brasil.


Pela primeira vez na história dos Mundiais, os jogadores usavam números nas camisas. Se estivesse em campo, bem que a 10 poderia ser de Leônidas. Mas não estava, e o privilégio coube a Jair Rosa Pinto.




O primeiro craque do futebol brasileiro, Arthur Friedenreich (centro), Leônidas (esquerda) e Pelé (direita)



Para conhecer mais histórias sobre o craque Leônidas da Silva, visite o blog Literatura na Arquibancada

No endereço abaixo, você pode assistir o documentário "Diamante Negro - O homem que venceu o tempo", produzido por André Ribeiro, proprietário do blog descrito acima.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lenda do boxe, Muhammad Ali completa 70 anos

Nascido Cassius Marcellus Clay, em Louisville (EUA), é um dos maiores nomes da história do esporte mundial, uma lenda viva, ou melhor, que sobrevive.

Cassius Clay conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, na categoria até 79 kg, então com 18 anos de idade. Seria seu primeiro e mais importante título, a primeira de muitas glórias.

Em 1964, disputou o título mundial dos pesos pesados contra Sonny Liston, em Miami. Clay venceu a luta em sete rounds, por nocaute técnico. Nessa luta, efetuou aquela famosa dancinha, provocando os adversários dentro dos ringues. Foi o primeiro título mundial do estadunidense.

Ainda em 1964, pouco tempo depois da luta contra Liston, Cassius Clay anunciou sua conversão ao Islamismo e sua mudança de nome para Muhammad Ali. Lutava também, fora dos ringues, pelo direito civil dos negros, e era contra a Guerra do Vietnã. Em 1966, Ali se recusou a servir o Exército dos Estados Unidos na Guerra, e em 1967 foi condenado e perdeu seu cinturão do título mundial.

Voltou aos ringues em 1970. Como no boxe há muitas "Luta do Século", sua primeira foi em 1971, contra Joe Frazier, no Madison Square Garden. Muhammad Ali saiu derrotado, após 15 intensos rounds. Mas Ali queria revanche, e foi o que aconteceu. Em 1974, os dois voltaram a se enfrentar, e Ali venceu, assim como na última luta entre os dois, em 1975.

Mas a "Luta do Século" mais famosa que ocorreu com Muhammad Ali foi em 1974 quando, em Kinshasa, na então República do Zaire, ele combateu o campeão George Foreman. Ali estava com 32 anos, e usou uma tática excelente. Ao ir às cordas, se esquivava dos golpes de Foreman, mas também deixava o rival golpeá-lo até se cansar. Ali voltou, desferiu seus potentes socos, fez sua dancinha se esquivando e, no oitavo round, nocauteou George Foreman. Foi a reconquista do título para Muhammad Ali, então com 32 anos, e uma batalha épica.

Em seu terceiro desafio de título dos pesos pesados, Muhammad Ali sair vencedor no duelo contra Leon Spinks, em 1978, para quem havia perdido meses antes, mas que mostrou sua superioridade nessa revanche.

Muhammad Ali se aposentou de vez dos ringues em 1981. Três anos depois, começou a sofrer da doença de Parkinson. Esse é o terceiro tipo de luta em sua vida, a qual ainda continua travando até hoje.

Em sua carreira de pugilista, Ali lutou 61 vezes, com 56 vitórias (37 delas por nocaute) e apenas 5 derrotas (nenhuma por nocaute).

Durante a Olimpíada de 1996, foi devolvida à Muhammad Ali a medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de 1960, em Roma.

Uma curiosidade é que, outra que seria chamada de "A Luta do Século", contra o cubano Teófilo Stevenson, nunca ocorreu. Isso se deve ao fato de Stevenson sempre ter sido atleta amador - o maior de todos -, portanto, não disputava os títulos mundiais no profissional. Além do mais, Ali sempre dava um jeito de escapar, apesar de não ser a versão oficial.

Hoje Muhammad Ali continua com sua luta pelos direitos humanos, sempre com projetos de ajuda aos mais necessitados, negros e africanos.


Conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1960


Nocaute vitorioso contra Sonny Liston, na revanche em 1965


Vitória sobre George Foreman, na "Luta do Século", em 1974


Ali manteve o posto de campeão dos pesos pesados contra Joe Frazier, em Manila, 1975



REFERÊNCIAS

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Peñarol campeão da Copa Bimbo, torneio de verão em Montevidéu



Na noite deste domingo, jogando no Estádio Centenário, o Peñarol conquistou o título do torneio internacional de verão em Montevidéu, a Copa Bimbo, ao vencer na final o Palestino do Chile, pelo placar de 4 a 2.

Os dois primeiros gols do time uruguaio foram marcados por Emiliano Albin. O primeiro foi aos 29 do primeiro tempo, e o segundo aos 39, esse último de pênalti. No começo do segundo tempo, Santiago Silva marcou o terceiro para o Peñarol. Logo depois, o time chileno descontou com Canales, mas pouco mais de um minuto, os aurinegros ampliaram, novamente com Santiago Silva. No final do jogo, o Palestino ainda fez o segundo, mas já era tarde. O Peñarol venceu por 4-2 e conquistou pela primeira vez o título do torneio.

Na partida anterior, valendo o terceiro lugar do torneio, o Nacional venceu o San Martín do Peru por 2 a 1 de virada, e conquistou um prêmio de consolação, pois havia perdido para o maior rival na semifinal nos pênaltis, após empate em 1 a 1.

A seguir, as classificações de todas as edições da Copa Bimbo, torneio quadrangular internacional de verão disputado no Estádio Centenário, em Montevidéu:

ANO - CAMPEÃO - VICE - 3º lugar - 4º lugar

2009 - Cruzeiro (BRA) - Nacional (URU) - Atlético Mineiro (BRA) - Peñarol (URU)
2010 - Nacional (URU) - Danubio (URU) - Nacional (PAR) - Peñarol (URU)
2011 - Nacional (URU) - Libertad (PAR) - Peñarol (URU) - Vélez Sarsfield (ARG)
2012 - Peñarol (URU) - Palestino (CHI) - Nacional (URU) - San Martín (PER)

FOTO: El País / Ovación Digital

REFERÊNCIAS
Wikipédia em Espanhol

domingo, 15 de janeiro de 2012

Nacional do Uruguai é campeão Sub-15 do Mundialito Tahuichi, na Bolívia



Na noite deste domingo, o Nacional de Montevidéu sagrou-se campeão da 17ª edição do Mundialito Tahuichi "Paz y Unidad", em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia. O time uruguaio perdeu na última rodada para o Cerro Porteño do Paraguai, mas mesmo assim conquistou o título.

Essa era a última rodada do quadrangular final do torneio. Antes do jogo entre Nacional e Cerro Porteño, a seleção da Colômbia venceu a Academia Tahuichi, dona da casa, por 2 a 1, e chegou aos 6 pontos, igualando-se com o Nacional na primeira colocação.

No segundo jogo do dia, o Nacional abriu o placar aos 21 minutos. Aos 30, o Cerro Porteño empatou de pênalti. No segundo tempo, o time paraguaio virou o jogo, aos 4 minutos. O Nacional empatou a partida aos 10 minutos, com Luque, que havia entrado no lugar de Ibañez. Aos 20, o Cerro Porteño novamente passou a frente do placar, novamente com gol de pênalti. E os paraguaios ampliaram aos 34 minutos. O jogo terminou 4-2 para o Cerro Porteño.

Mesmo com a derrota, o Nacional saiu campeão, pois o Cerro Porteño chegou a 4 pontos e a Colômbia, que empatou em 6 pontos com o clube uruguaio, precisava que os paraguaios marcassem mais um gol para, no saldo, conquistarem o título. A Academia Tahuichi terminou em último no quadrangular, com 1 ponto ganho.

O Mundialito Tahuichi é um torneio internacional de muito prestígio, pois reúne equipes sub-15 de grandes clubes do mundo, assim como seleções, e é organizado pela Academia Tahuichi Aguilera, uma das melhores escolas de futebol da América e que tem muitas glórias ao redor do mundo, sediada em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

A seguir, a lista de todos os campeões do Mundial Tahuichi Aguilera:

ANO - CAMPEÃO - VICE

1996 - Real Madrid (Espanha) - Academia Tahuichi (Bolívia)
1997 - Florida (Bolívia) - Vélez Sarsfield (Argentina)
1998 - Academia Tahuichi (Bolívia) - La Chelona (El Salvador)
1999 - Atlas (México) - Florida (Bolívia)
2000 - Atlas (México) - Emelec (Equador)
2001 - Academia Tahuichi (Bolívia) - Atlas (México)
2002 - Seleção da Costa Rica - Academia Tahuichi (Bolívia)
2003 - Academia Tahuichi (Bolívia) - Seleção do Paraguai
2004 - Academia Tahuichi (Bolívia) - River Plate (Argentina)
2005 - Danubio (Uruguai) - Atlas (México)
2006 - Danubio (Uruguai) - Atlas (México)
2007 - Academia Tahuichi (Bolívia) - Danubio (Uruguai)
2008 - Seleção do Paraguai - Academia Tahuichi (Bolívia)
2009 - Seleção do Uruguai - Academia Tahuichi (Bolívia)
2010 - Academia Tahuichi (Bolívia) - Cerro Porteño (Paraguai)
2011 - Seleção da Colômbia - Seleção do Uruguai
2012 - Nacional (Uruguai) - Seleção da Colômbia

FOTO: Blog Futebol de Uruguai

REFERÊNCIAS

@futeboluruguaio
@PeterGRL
Blog Futebol do Uruguai
Bolsilludo.com
RSSSF
Wikipédia em Espanhol

Jarkko Nieminen fatura o título do ATP 250 de Sidney



Na noite deste sábado (Brasil), manhã de domingo na Austrália, ocorreu a final do ATP 250 de Sidney. Em partida que havia sido adiada por causa da chuva, o finlandês Jarkko Nieminen venceu o francês Julien Benneteau e se sagrou campeão do torneio de Sidney, um dia antes do começo do Aberto da Austrália, em Melbourne.

Nieminen, por 6-2 e 7-5, bateu Julian Benneteau e conquistou seu segundo título de ATP na carreira. O finlandês, de 30 anos, é o atual 77º melhor tenista do mundo, enquanto Benneteau, também com 30 anos, ocupa a 49ª colocação.

Abaixo, todos os campeões do Torneio de Tênis de Sidney:

1885 - W.J.B. Salmon (AUS)
1886 - Charles W. Cropper (AUS)
1887 - Charles W. Cropper (AUS)
1888 - Dudley Webb (AUS)
1889 - Percy Colquhoun (AUS)
1890 - Dudley Webb (AUS)
1891 - Wilberforce Eaves (AUS)
1892 - Dudley Webb (AUS)
1893 - Dudley Webb (AUS)
1894 - Dudley Webb (AUS)
1895 - Henry Crossman (AUS)
1896 - Henry Crossman (AUS)
1897 - Arthur Curtis (AUS)
1898 - Henry Crossman (AUS)
1899 - August D. Kearney (AUS)
1900 - Horace Rice (AUS)
1901 - Henry Crossman (AUS)
1902 - Wilberforce Eaves (AUS)
1903 - Gilbert G. Sharp (AUS)
1904 - Gilbert G. Sharp (AUS)
1906 - Gilbert G. Sharp (AUS)
1907 - Horace Rice (AUS)
1908 - Rodney Heath (AUS)
1909 - Rodney Heath (AUS)
1910 - Harry Parker (AUS)
1911 - Ashley Campbell (AUS)
1912 - Alfred Jones (AUS)
1913 - Arthur O'Hara Wood (AUS)
1914 - James Anderson (AUS)
1915 - Henry Marsh (AUS)
1919 - James Anderson (AUS)
1920 - R. Neill (AUS)
1921 - Gerald Patterson (AUS)
1922 - Ronald Thomas (AUS)
1923 - James Anderson (AUS)
1924 - Gerald Patterson (AUS)
1925 - Norman Peach (AUS)
1926 - Fred Kalms (AUS)
1927 - Jack Crawford (AUS)
1928 - Fred Kalms (AUS)
1929 - Jack Crawford (AUS)
1930 - Jack Cummings (AUS)
1931 - Jack Crawford (AUS)
1932 - Jack Crawford (AUS)
1932 - Ellsworth Vines (EUA)
1933 - Jack Crawford (AUS)
1934 - Jack Crawford (AUS)
1935 - Adrian Quist (AUS)
1936 - Jack Crawford (AUS)
1937 - John Bromwich (AUS)
1938 - John Bromwich (AUS)
1939 - John Bromwich (AUS)
1940 - John Bromwich (AUS)
1945 - Dinny Pails (AUS)
1946 - John Bromwich (AUS)
1947 - Adrian Quist (AUS)
1948 - John Bromwich (AUS)
1949 - John Bromwich (AUS)
1950 - Art Larsen (EUA)
1951 - Vic Seixas (EUA)
1952 - Frank Sedgman (AUS)
1953 - Lew Hoad (AUS)
1954 - Rex Hartwig (AUS)
1955 - Lew Hoad (AUS)
1956 - Ken Rosewall (AUS)
1957 - Ashley Cooper (AUS)
1958 - Ashley Cooper (AUS)
1959 - Neale Fraser (AUS)
1960 - Neale Fraser (AUS)
1961 - Rod Laver (AUS)
1962 - Neale Fraser (AUS)
1963 - Dennis Ralston (EUA)
1964 - Fred Stolle (AUS)
1965 - John Newcombe (AUS)
1966 - Fred Stolle (AUS)
1967 - Tony Roche (AUS)
1969 - Tony Roche (AUS)
1970 - Arthur Ashe (EUA)
1971 - Phil Dent (AUS)
1972 - Alex Metreveli (URSS)
1973 - Malcolm Anderson (AUS)
1974 (Janeiro) - Geoff Masters (AUS)
1974 (Dezembro) - Tony Roche (AUS)
1975 - Ross Case (AUS)
1976 - Tony Roche (AUS)
1977 - Roscoe Tanner (EUA)
1978 - Tim Wilkison (EUA)
1979 - Phil Dent (AUS)
1980 - Fritz Buehning (EUA)
1981 - Tim Wilkison (EUA)
1982 - John Alexander (AUS)
1983 - Joakim Nystrom (SUE)
1984 - John Fitzgerald (AUS)
1985 - Henri Leconte (FRA)
1987 - Miloslav Mecir (TCH)
1988 - John Fitzgerald (AUS)
1989 - Aaron Krickstein (EUA)
1990 - Yannick Noah (FRA)
1991 - Guy Forget (FRA)
1992 - Emilio Sánchez (ESP)
1993 - Pete Sampras (EUA)
1994 - Pete Sampras (EUA)
1995 - Patrick McEnroe (EUA)
1996 - Todd Martin (EUA)
1997 - Tim Henman (GBR)
1998 - Karol Kucera (EVQ)
1999 - Todd Martin (EUA)
2000 - Lleyton Hewitt (AUS)
2001 - Lleyton Hewitt (AUS)
2002 - Roger Federer (SUI)
2003 - Hyung-Taik Lee (COR)
2004 - Lleyton Hewitt (AUS)
2005 - Lleyton Hewitt (AUS)
2006 - James Blake (EUA)
2007 - James Blake (EUA)
2008 - Dmitry Tursunov (RUS)
2009 - David Nalbandian (ARG)
2010 - Marcos Baghdatis (CHP)
2011 - Gilles Simon (FRA)
2012 - Jarkko Nieminen (FIN)


FOTO: EFE

REFERÊNCIAS
Globoesporte.com
Record.pt
ATP World Tour
Wikipédia

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Azarenka vence WTA de Sidney



A bielorrussa Victoria Azarenka sagrou-se campeã, nesta sexta-feira, do WTA de Sidney, na Austrália, ao derrotar na final a chinesa Na Li. A vitória de Azarenka veio em três sets, no melhor estilo WTA: venceu o primeiro set por 6-2, perdeu o segundo por 6-1 e venceu o terceiro e último por 6-3, conquistando assim o seu nono título na carreira profissional, aos 22 anos.

Abaixo, todas as campeãs do mais que centenário torneio de tênis de Sidney:

1885 - Annie Lamb (AUS)
1886 - C. Greene (AUS)
1887 - Miss Mayne (AUS)
1888 - L. Scott (AUS)
1889 - Miss Mayne (AUS)
1890 - Miss Mayne (AUS)
1891 - M. Dransfield (AUS)
1892 - Mabel Shaw (AUS)
1893 - Miss Mayne (AUS)
1894 - M. Dransfield (AUS)
1895 - Mabel Shaw (AUS)
1896 - Kate Nunneley (AUS)
1897 - Phoebe Howitt (AUS)
1898 - Phoebe Howitt (AUS)
1899 - Phoebe Howitt (AUS)
1900 - Rose Payton (AUS)
1901 - Rose Payton (AUS)
1902 - Rose Payton (AUS)
1903 - Rose Payton (AUS)
1904 - Rose Payton (AUS)
1906 - Annie K. Baker (AUS)
1907 - Rose Payton (AUS)
1908 - Annie K. Baker (AUS)
1909 - Lucy Powdrell (AUS)
1910 - Lily Addison (AUS)
1911 - Phillis Stewart (AUS)
1912 - Annie K. Baker Ford (AUS)
1913 - Phillis Stewart (AS)
1914 - Phillis Stewart (AUS)
1915 - Philis Stewart (AUS)
1916 - Annie K. Baker Ford (AUS)
1917 - Annie K. Baker Ford (AUS)
1918 - Annie K. Baker Ford (AUS)
1919 - Margaret Molesworth (AUS)
1920 - Annie Halley (AUS)
1921 - Margaret Molesworth (AUS)
1922 - N. Curtis (AUS)
1923 - Esna Boyd Robertson (AUS)
1924 - Sylvia Lance Harper (AUS)
1925 - Marjorie Cox Crawford (AUS)
1926 - Esna Boyd Robertson (AUS)
1927 - Esna Boyd Robertson (AUS)
1928 - Sylvia Lance Harper (AUS)
1929 - Daphne Akhurst (AUS)
1930 - Louise Bickerton (AUS)
1931 - Marjorie Cox Crawford (AUS)
1932 - Joan Hartigan (AUS)
1932 - Marjorie Cox Crawford (AUS)
1933 - Joan Hartigan (AUS)
1934 - Dorothy Round (GBR)
1935 - Thelma Coyne Long (AUS)
1936 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1937 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1938 - Thelma Coyne Long (AUS)
1939 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1940 - Thelma Coyne Long (AUS)
1945 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1946 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1947 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1948 - Darlene Hard (EUA)
1949 - Joyce Fitch Rymer (AUS)
1950 - Nancye Wynnie Bolton (AUS)
1951 - Thelma Coyne Long (AUS)
1952 - Maureen Connoly Brinker (EUA)
1953 - Thelma Coyne Long (AUS)
1954 - Beryl Penrose Collier (AUS)
1955 - Mary Bevis Hawton (AUS)
1956 - Althea Gibson (EUA)
1957 - Lorraine Coghlan Robinson (AUS)
1958 - Renee Schuurman Haygarth (RSA)
1959 - Jan Lehane O'Neill (AUS)
1960 - Jan Lehane O'Neill (AUS)
1961 - Margaret Court (AUS)
1962 - Margaret Court (AUS)
1963 - Margaret Court (AUS)
1964 - Margaret Court (AUS)
1965 - Margaret Court (AUS)
1966 - Lesley Turner Bowrey (AUS)
1967 - Judy Tegart Dalton (AUS)
1969 - Margaret Court (AUS)
1970 - Billie-Jean King (EUA)
1971 - Margaret Court (AUS)
1972 - Evonne Goolagong Cawley (AUS)
1973 - Margaret Court (AUS)
1974 - Karen Krantzcke (AUS)
1974 - Evonne Goolagong Cawley (AUS)
1975 - Evonne Goolagong Cawley (AUS)
1977 - Kerry Reid (AUS)
1977 - Evonne Goolagong Cawley (AUS)
1978 - Dianne Fromholtz Balestrat (AUS)
1979 - Hana Mandlikova (TCH)
1980 - Wendy Turnbull (AUS)
1981 - Chris Evert (EUA)
1982 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1983 - Jo Durie (GBR)
1984 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1985 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1987 - Zina Garrison (EUA)
1988 - Pam Shriver (EUA)
1989 - Martina Navratilova (TCH/EUA)
1990 - Natasha Svereva (URSS)
1991 - Jana Novotna (TCH)
1992 - Gabriela Sabatini (ARG)
1993 - Jennifer Capriati (EUA)
1994 - Kimiko Date (JAP)
1995 - Gabriela Sabatini (ARG)
1996 - Monica Seles (IUG/EUA)
1997 - Martina Hingis (SUI)
1998 - Arantxa Sánchez Vicario (ESP)
1999 - Lindsay Davenport (EUA)
2000 - Amélie Mauresmo (FRA)
2001 - Martina Hingis (SUI)
2002 - Martina Hingis (SUI)
2003 - Kim Clijsters (BEL)
2004 - Justine Henin (BEL)
2005 - Alicia Molik (AUS)
2006 - Justine Henin-Herdenne (BEL)
2007 - Kim Clijsters (BEL)
2008 - Justine Henin (BEL)
2009 - Elena Dementieva (RUS)
2010 - Elena Dementieva (RUS)
2011 - Na Li (CHN)
2012 - Victoria Azarenka (BLR)

FOTO: Greg Wood (AFP)

REFERÊNCIAS
AFP
Wikipédia

domingo, 8 de janeiro de 2012

Thiago Alves vence torneio Challenger em São Paulo



No começo da tarde deste domingo, houve a final do Aberto de São Paulo, torneio Challenger disputado no Complexo de Tênis do Parque Villa-Lobos, na cidade de São Paulo.

O brasileiro Tiago Alves, número 340 do ranking da ATP, derrotou a sensação do torneio, o português Gastão Elias, 172º do mundo, na Quadra Central, lotada. A vitória do brasileiro veio em dois sets, muito difíceis, ambos indo para o tiebreak.

No tiebreak do primeiro set, Alves fez 7-5, e do segundo, um pouco mais fácil, 7-1, com o ponto do título saindo de uma dupla-falta do português. O jogo teve duração de quase três horas e meia.

Gastão Elias se destacou porque, além de ser treinado por Jaime Oncins, um dos maiores tenistas brasileiros da história, surpreendeu o favorito ao título, o argentino Horácio Zeballos, nas quartas-de-final e também venceu outro argentina, Federico Delbonis, na semifinal, mostrando um ótimo jogo. Alves também foi uma certa surpresa na final, pois derrotou na semifinal Rogério Dutra Silva, que vive um bom momento desde o ano passado, e é o atual nº 124 do ranking mundial.

A seguir, todos os campeões do Challenger de São Paulo:

2001 - Flávio Saretta (BRA)
2002 - Frederic Niemeyer (CAN)
2003 - Flávio Saretta (BRA)
2004 - Juan Monaco (ARG)
2005 - Ricardo Mello (BRA)
2006 - Flávio Saretta (BRA)
2007 - Guillermo Cañas (ARG)
2008 - Thiago Alves (BRA)
2009 - Ricardo Mello (BRA)
2010 - Ricardo Mello (BRA)
2011 - Ricardo Mello (BRA)
2012 - Thiago Alves (BRA)

FOTO: AbertoSP.com

REFERÊNCIAS
Wikipédia
ATP World Tour

Murray é campeão do Torneio de Brisbane



Neste sábado, o escocês Andy Murray foi campeão do ATP 250 de Brisbane, na Austrália. Na final do torneio, o número 4 do mundo bateu o ucraniano Alexandr Dolgopolov, por 2 sets a 0, parciais de 6-1 e 6-3, em 1h07min de partida.

O torneio é um dos preparativos para o Aberto da Austrália, que começa no próximo dia 16 de janeiro, e é o primeiro torneio do Grand Slam na temporada.

A seguir, todos os campeões do ATP 250 de Brisbane:

1972 - Alex Metreveli (URSS)
1974 - Dick Stockton (EUA)
1977 - Victor Amaya (EUA)
1979 - Kim Warwick (AUS)
1981 - Mark Edmondson (AUS)
1982 - Mike Bauer (EUA)
1983 - Mike Bauer (EUA)
1984 - Peter Doohan (AUS)
1985 - Eddie Edwards (RSA)
1987 - Wally Masur (AUS)
1988 - Mark Woodforde (AUS)
1989 - Mark Woodforde (AUS)
1990 - Thomas Muster (AUT)
1991 - Nicklas Kulti (SUE)
1992 - Goran Ivanisevic (CRO)
1993 - Nicklas Kulti (SUE)
1994 - Yevgeny Kafelnikov (RUS)
1995 - Jim Courier (EUA)
1996 - Yevgeny Kafelnikov (RUS)
1997 - Todd Woodbridge (AUS)
1998 - Lleyton Hewitt (AUS)
1999 - Thomas Enqvist (SUE)
2000 - Lleyton Hewitt (AUS)
2001 - Tommy Haas (ALE)
2002 - Tim Henman (GBR)
2003 - Nikolay Davydenko (RUS)
2004 - Dominik Hrbaty (EVQ)
2005 - Joachim Johansson (SUE)
2006 - Florent Serra (FRA)
2007 - Novak Djokovic (SER)
2008 - Michael Llodra (FRA)
2009 - Radek Stepanek (TCH)
2010 - Andy Roddick (EUA)
2011 - Robin Soderling (SUE)
2012 - Andy Murray (GBR)

FOTO: AP

REFERÊNCIAS
A Bola
Eurosport
ATP World Tour
Wikipédia

sábado, 7 de janeiro de 2012

República Tcheca sagra-se campeã da Copa Hopman de tênis



Neste sábado, a República Tcheca mostrou, novamente, que é um dos países mais destacados no tênis mundial, ao vencer a tradicional Copa Hopman, torneio misto, com um jogo de simples masculino, um feminino e um de duplas mistas.

Na final do torneio, os tchecos venceram a França, por 2 vitórias a 0, não precisando disputar o jogo de duplas. No masculino, Berdych derrotou Richard Gasquet, por 2 sets a 0, parciais de 7-6 e 6-4. Na partida feminina, Petra Kvitova bateu Marion Bartoli, também por 2 sets a 0 (7-5 e 6-1).

Esse foi o segundo título do país com o atual nome. O primeiro foi em 1994. A extinta Tchecoslováquia venceu a primeira edição, em 1989.

A seguir, todos os campeões da competição:

1989 - Tchecoslováquia (Miloslav Mecir e Helena Sukova)
1990 - Espanha (Emilio Sánchez e Arantxa Sánchez)
1991 - Iugoslávia (Goran Prpic e Monica Seles)
1992 - Suiça (Jakob Hlasek e Manuela Maleeva)
1993 - Alemanha (Michael Stich e Steffi Graf)
1994 - República Tcheca (Petr Korda e Jana Novotna)
1995 - Alemanha (Boris Becker e Anke Huber)
1996 - Croácia (Goran Ivanisevic e Iva Majoli)
1997 - EUA (Justin Gimelstob e Chanda Rubin)
1998 - Eslováquia (Karol Kucera e Karina Habsudova)
1999 - Austrália (Mark Phillippoussis e Jelena Dokic)
2000 - África do Sul (Wayne Ferreira e Amanda Coetzer)
2001 - Suíça (Roger Federer e Martina Hingis)
2002 - Espanha (Tommy Robredo e Arantxa Sánchez)
2003 - EUA (James Blake e Serena Williams)
2004 - EUA (James Blake e Lindsay Davenport)
2005 - Eslováquia (Dominik Hrbaty e Daniela Hantuchova)
2006 - EUA (Taylor Dent e Lisa Raymond)
2007 - Dmitry Tursunov e Nadia Petrova)
2008 - EUA (Mardy Fish e Serena Williams)
2009 - Eslováquia (Dominik Hrbaty e Dominika Cibulkova)
2010 - Espanha (Tommy Robredo e María José Martínez Sánchez)
2011 - EUA (John Isner e Bethanie Mattek-Sands)
2012 - República Tcheca (Tomas Berdych e Petra Kvitova)

FOTO: AFP

REFERÊNCIAS
UOL Esporte
Wikipédia

Tsonga vence torneio de Doha



Na noite deste sábado, em Doha, o tenista francês Jo-Wilfried Tsonga sagrou-se campeão do Qatar Open, que apesar de ser ATP 250, tem mais cara é de Masters 1000, tamanho é o número de tenistas da elite que disputam o torneio, devido ao grande valor do prêmio e o alto investimento.

Na final, Tsonga bateu seu compatriota e também Top-10 do ranking mundial, Gael Monfils. Tsonga venceu o duelo por 2 sets a 0, parciais de 7-5 e 6-3, conquistando seu oitavo título profissional em sua carreira.

Abaixo, todos os campeões do Qatar Open:

1993 - Boris Becker (ALE)
1994 - Stefan Edberg (SUE)
1995 - Stefan Edberg (SUE)
1996 - Petr Korda (TCH)
1997 - Jim Courier (EUA)
1998 - Petr Korda (TCH)
1999 - Rainer Schuettler (ALE)
2000 - Fabrice Santoro (FRA)
2001 - Marcelo Ríos (CHI)
2002 - Younes El Aynaoui (MAR)
2003 - Stefan Koubek (AUT)
2004 - Nicolas Escudé (FRA)
2005 - Roger Federer (SUI)
2006 - Roger Federer (SUI)
2007 - Ivan Ljubicic (CRO)
2008 - Andy Murray (ESC)
2009 - Andy Murray (ESC)
2010 - Nikolay Davydenko (RUS)
2011 - Roger Federer (SUI)
2012 - Jo-Wilfried Tsonga (FRA)

FOTO: AFP

REFERÊNCIAS
Gazeta Esportiva
ATP World Tour
Wikipédia