O adversário de Federer na final foi o escocês Andy Murray, primeiro britânico a chegar em uma final de Wimbledon em 76 anos. De qualquer forma, este seria um título para ficar na história, tanto para o lado do suíço, quanto para o lado do escocês.
Murray venceu o primeiro set do jogo, por 6-4. Este foi também o primeiro set vencido pelo nº 4 do ranking em finais de Grand Slam.
No segundo set, Federer praticamente não ameaçou o saque de Murray, teve dificuldades para confirmar seu serviço, mas na hora certa, quando estava ganhando por 6-5, ele quebrou o saque do rival e fechou a parcial com estilo.
A chuva se aproximava e, no começo do terceiro set, quando o placar apontava 1 game a 1 e 40-0 para Federer, ela caiu de vez, interrompendo o jogo. A partida ficou parada durante quase 40 minutos, enquanto o teto da Quadra Central era fechado.
Federer voltou ligado para o jogo, confirmou o serviço e depois quebrou Murray, vencendo o set por 6-3.
Durante os sets o "Leão da Montanha", apelido dado pelo ex-tenista e comentarista Dácio Campos a Federer, foi melhorando cada vez mais. Murray, com seu estilo já manjado de fingir estar sentindo dores, não foi páreo para o suíço, mesmo com o apoio da torcida. Federer já havia quebrado o serviço de Murray, sacou para o título e não decepcionou, mas se emocionou ao conquistar a vitória e seu sétimo título na grama londrina de Wimbledon.
Federer venceu o jogo em 3h24min, conquistou seu 7º título de Wimbledon, seu 17º título de Grand Slams e de quebra recuperou a posição de número um do mundo, ultrapassando Rafael Nadal e Novak Djokovic. Agora o maior de todos está 75 pontos à frente do sérvio e o próximo torneio será os Jogos Olímpico de Londres, disputado nas mesmas quadras do Torneio de Wimbledon. Será que Federer consegue uma dobradinha na grama sagrada? É provável, é bem possível, porque o mito Roger Federer está de volta.
Foto: Reuters