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domingo, 4 de dezembro de 2011

Sul-Americano Sub-15: Brasil conquista seu terceiro título


Na noite deste domingo, na cidade de Trinidad, no Uruguai, onde é disputada a fase final do Campeonato Sul-Americano Sub-15 de Futebol, a seleção brasileira venceu os donos da casa e sagrou-se campeã da América do Sul pela terceira vez.

O Brasil venceu o Uruguai por 4 a 0 e fez seu nono ponto na fase final da competição. Na partida que foi realizada antes dessa, a Colômbia venceu a Argentina por 3 a 2 e era a única que podia tirar o título dos brasileiros. Mas para isso, o Uruguai precisaria fazer 5-0 no Brasil, mas, como eu disse, quem goleou foi a seleção canarinha.

O Brasil coroa uma campanha invicta. Na primeira fase, empatou em 0-0 com a Colômbia, meteu 5-1 no Peru e 6-1 na Bolívia, e fechou o grupo com 2-0 sobre o Paraguai. Na fase final do torneio, venceu Argentina e Colômbia por 4-2, além dos 4-0 sobre o Uruguai.

Abaixo, todos os campeões do Sul-Americano Sub-15 de Futebol:

ANO - CAMPEÃO - VICE - 3º lugar - 4º lugar

2004 - Paraguai - Colômbia - Argentina - Uruguai
2005 - Brasil - Argentina - Paraguai - Bolívia
2007 - Brasil - Uruguai - Argentina - Chile
2009 - Paraguai - Brasil - Equador - Uruguai
2011 - Brasil - Colômbia - Argentina - Uruguai

REFERÊNCIAS

Boca Juniors conquista o título do Torneo Clausura


Neste domingo à noite, o Club Atlético Boca Juniors sagrou-se campeão argentino do Torneo Clausura 2011/12, ao vencer o Benfield por 3 a 0 na Bombonera completamente lotada. Os gols foram marcados por Cvitanich, aos 9 e aos 43 do primeiro tempo e por Diego Rivero, no primeiro minuto da segunda etapa.

Essa foi a 24ª conquista do clube na história o Campeonato Argentino.

A seguir, todos os campeões do campeonato nacional da Argentina:

33 títulos - River Plate (1932, 1936, 1937, 1941, 1942, 1945, 1947, 1952, 1953, 1955, 1956, 1957, 1975 - Metropolitano, 1975 - Nacional, 1977 - Metropolitano, 1979 - Metropolitano, 1979 - Nacional, 1980 - Metropolitano, 1981 - Nacional, 1985/86, 1989/90, 1991/92 Apertura, 1993/94 Apertura, 1994/95 Apertura, 1996/97 Apertura, 1996/97 Clausura, 1997/98 Apertura, 1999/00 Apertura, 1999/00 Clausura, 2001/02 Clausura, 2002/03 Clausura, 2003/04 Clausura, 2007/08 Clausura)

24 títulos - Boca Juniors (1931, 1934, 1935, 1940, 1943, 1944, 1954, 1962, 1964, 1965, 1969 - Nacional, 1970 - Nacional, 1976 - Metropolitano, 1976 - Nacional, 1981 - Metropolitano, 1990/91 Clausura, 1992/93 Apertura, 1998/99 Apertura, 1998/99 Clausura, 2000/01 Apertura, 2003/04 Apertura, 2005/06 Apertura, 2005/06 Clausura, 2008/09 Apertura, 2011/12 Clausura)

14 títulos - Independiente (1938, 1939, 1948, 1960, 1963, 1967 - Nacional, 1970 - Metropolitano, 1971 - Metropolitano, 1977 - Nacional, 1978 - Nacional, 1983 - Metropolitano, 1988/89, 1993/94 Clausura, 2002/03 Apertura)

10 títulos - San Lorenzo (1933, 1946, 1959, 1968 - Metropolitano, 1972 - Metropolitano, 1972 - Nacional, 1974 - Nacional, 1994/95 Clausura, 2000/01 Clausura, 2006/07 Clausura)

8 títulos - Vélez Sarsfield (1968 - Nacional, 1992/93 Clausura, 1995/96 Apertura, 1995/96 Clausura, 1997/98 Clausura, 2004/05 Clausura, 2008/09 Clausura, 2010/11 Clausura)

7 títulos - Racing Club (1949, 1950, 1951, 1958, 1961, 1966, 2001/02 Apertura)

5 títulos - Estudiantes (1967 - Metropolitano, 1982 - Metropolitano, 1983 - Nacional, 2006/07 Apertura, 2010/11 Apertura) e Newell's Old Boys (1974 - Metropolitano, 1987/88, 1990/91 Apertura, 1991/92 Clausura, 2004/05 Apertura)

4 títulos - Rosario Central (1971 - Nacional, 1973 - Nacional, 1980 - Nacional, 1986/87)

3 títulos - Argentinos Juniors (1984 - Nacional, 1985 - Metropolitano, 2009/10 Clausura)

2 títulos - Ferro Carril Oeste (1982 - Nacional, 1984 - Metropolitano)

1 título - Huracán (1973 - Metropolitano), Quilmes (1978 - Metropolitano), Banfield (2009/10 Apertura), Chacarita Juniors (1969 - Metropolitano) e Lanús (2007/08 Apertura)

A conquista do Brasileiro


O dia começou da pior maneira possível para a nação corintiana. Não só para o corintiano, mas para todos. Na madrugada deste domingo, mais precisamente às 4:30, um dos maiores ídolos da história do Corinthians, e de todos nós, faleceu Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira, o Doutor Sócrates, símbolo da "Democracia Corintiana" da década de 1980 e um dos maiores jogadores de todos os tempos, em decorrência de um choque séptico.

Na entrada em campo para a partida contra o Palmeiras, no Pacaembu, válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro, houve um minuto de silêncio e os jogadores fizeram o gesto cerrando os punhos, como Magrão comemorava seus gols, além de jogarem com uma faixa preta de luto no braço.

O jogo contra o Palmeiras, como sempre acontece nos clássicos de São Paulo nos últimos anos, não foi bom. Jogo amarrado, truncado. Bom para o time do Parque São Jorge, que precisava apenas de um empate para ser campeão. O Vasco, que tentava tirar o título do Corinthians, precisava vencer o clássico carioca contra o Flamengo e torcer para que o alvinegro paulistano perdesse para o Palmeiras.

No Pacaembu, o jogo foi melhor no segundo tempo, quando Valdívia foi expulso para o lado do Palmeiras. O Verdão ainda mandou bola na trave, matando alguns corintianos do coração. Enquanto isso, o Vasco estava vencendo o Flamengo por 1 a 0, gol ainda no primeiro tempo.

No Rio de Janeiro, aos 10 minutos de jogo, o Flamengo empatou. Alívio dos corintianos. Não por muito tempo. Um corintiano nunca está aliviado. Aos 27 do segundo tempo, Wallace foi expulso pelo lado do Corinthians. Mas foi no finalzinho que o jogo esquentou. Jorge Henrique foi com a bola para a marca do escanteio e prendeu a bola, provocando o marcador, que lhe deu uma rasteira. Falta cavada e João Vitor expulso. Aí, os palmeirenses ficaram indignados, começou um tumulto geral entre os jogadores. Ainda deu tempo do zagueiro corintiano Leandro Castan, ser expulso.

O jogo já estava nos acréscimos, quando os mais de 36 mil corintianos presentes no Pacaembu começaram a gritar e a comemorar o título: o jogo no Rio de Janeiro havia terminado. Mais um minuto de bola rolando e o árbitro Wilson Luiz Seneme apitou o final da partida. Os jogadores comemoraram o título com a torcida, mas sem troféu. Há uma coisa bizarra, pois o troféu do Campeonato Brasileiro será entregue apenas na segunda-feira à noite, em uma festa de gala da CBF com a Globo. Nada de comemorar o título com o povão, infelizmente.

Curiosamente Sócrates nunca conquistou um título nacional. E no dia de sua morte, recebe a maior homenagem que poderia ganhar. Esse título brasileiro foi para Sócrates Brasileiro.

Confira a lista de campeões e vice-campeões da história do Campeonato Brasileiro de Futebol:

ANO - CAMPEÃO - VICE

1959 - Bahia - Santos
1960 - Palmeiras - Fortaleza
1961 - Santos - Bahia
1962 - Santos - Botafogo
1963 - Santos - Bahia
1964 - Santos - Flamengo
1965 - Santos - Vasco da Gama
1966 - Cruzeiro - Santos
1967 - Palmeiras - Náutico (Taça Brasil) / Palmeiras - Internacional (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
1968 - Botafogo - Fortaleza (Taça Brasil) / Santos - Internacional (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
1969 - Palmeiras - Cruzeiro
1970 - Fluminense - Palmeiras
1971 - Atlético Mineiro - São Paulo
1972 - Palmeiras - Botafogo
1973 - Palmeiras - São Paulo
1974 - Vasco da Gama - Cruzeiro
1975 - Internacional - Cruzeiro
1976 - Internacional - Corinthians
1977 - São Paulo - Atlético Mineiro
1978 - Guarani - Palmeiras
1979 - Internacional - Vasco da Gama
1980 - Flamengo - Atlético Mineiro
1981 - Grêmio - São Paulo
1982 - Flamengo - Grêmio
1983 - Flamengo - Santos
1984 - Fluminense - Vasco da Gama
1985 - Coritiba - Bangu
1986 - São Paulo - Guarani
1987 - Sport Recife - Guarani (Módulo Amarelo) / Flamengo - Internacional (Módulo Verde)
1988 - Bahia - Internacional
1989 - Vasco da Gama - São Paulo
1990 - Corinthians - São Paulo
1991 - São Paulo - Bragantino
1992 - Flamengo - Botafogo
1993 - Palmeiras - Viória
1994 - Palmeiras - Corinthians
1995 - Botafogo - Santos
1996 - Grêmio - Portuguesa
1997 - Vasco da Gama - Palmeiras
1998 - Corinthians - Cruzeiro
1999 - Corinthians - Atlético Mineiro
2000 - Vasco da Gama - São Caetano
2001 - Atlético Paranaense - São Caetano
2002 - Santos - Corinthians
2003 - Cruzeiro - Santos
2004 - Santos - Atlético Paranaense
2005 - Corinthians - Internacional
2006 - São Paulo - Internacional
2007 - São Paulo - Santos
2008 - São Paulo - Grêmio
2009 - Flamengo - Internacional
2010 - Fluminense - Cruzeiro
2011 - Corinthians - Vasco da Gama

FOTO: Léo Pinheiro / Agência Estado

REFERÊNCIAS

A Rússia é campeã da Copa do Mundo Masculina de Vôlei


Neste domingo a Rússia, que precisava ganhar apenas dois sets da Polônia para ser campeã, venceu a rival e conquistou o título da Copa do Mundo de Voleibol Masculino, no Japão.

No duelo entre as duas primeiras colocadas da tabela na última rodada, os russos venceram os poloneses por 3 sets a 2, em um jogo equilibradíssimo e levaram a taça. O primeiro set foi 25-23 para os russos. O segundo foi dos poloneses, pelo mesmo placar.

Como a Rússia precisava vencer pelo menos dois sets para ser campeã, foi com tudo e venceu a terceira parcial, por 25-22, conquistando assim o título da competição. Mas ainda teve jogo, e o técnico russo colocou o time reserva em quadra para o quarto set. Os poloneses queiram ao menos a vitória, e venceram o quarto set por 25-17. No tiebreak, a Polônia chegou a estar ganhando por 14-9, tendo cinco match points, mas os russos deram a volta por cima e conseguiram a virada: 17-15, fechando a campanha do título com chave de ouro.

Ao menos os poloneses lograram se classificar para os Jogos Olímpicos de 2012, pois ficaam na segunda colocação e o torneio classifica os três primeiros. O outro país a se classificar foi o Brasil, terceiro colocado.

A seguir, todos os campeões da Copa do Mundo Masculina de Vôlei:

ANO - CAMPEÃO - VICE - 3º lugar

1965 - União Soviética - Polônia - Tchecoslováquia
1969 - Alemanha Oriental - Japão - União Soviética
1977 - União Soviética - Japão - Cuba
1981 - União Soviética - Cuba - Brasil
1985 - Estados Unidos - União Soviética - Tchecoslováquia
1989 - Cuba - Itália - União Soviética
1991 - União Soviética - Cuba - Estados Unidos
1995 - Itália - Holanda - Brasil
1999 - Rússia - Cuba - Itália
2003 - Brasil - Itália - Sérvia e Montenegro
2007 - Brasil - Rússia - Bulgária
2011 - Rússia - Polônia - Brasil

FOTO: Divulgação/FIVB

REFERÊNCIAS

Quinto título da Copa Davis para a Espanha


Com a vitória de hoje de Rafael Nadal sobre Juan Martín Del Potro, a Espanha conquistou seu quinto título de Copa Davis.

Neste domingo, os espanhóis precisavam de apenas mais uma vitória para fechar o confronto com os argentinos e sagrarem-se campeões. Nadal entrou em quadra - no saibro de Sevilla - para cumprir com sua missão. Foi um jogo duríssimo contra o grande e bravo Del Potro, que voltou esse ano ao circuito, e mostrou ótima forma.

No primeiro set, Nadal viu que não seria fácil dar o título ao seu país. Del potro, por outro lado, começou com tudo, e fechou o primeiro set em 6-1! Nadal foi para cima e venceu os dois sets seguintes, por 6-4 e 6-1, respectivamente. No terceiro set, a coisa voltou a ficar preta para o lado do espanhol. Del Potro chegou a sacar para o set, quando estava vencendo por 5-3. Mas Nadal quebrou, empatou e virou para 6-5 e foi sacar para o título. Porém, o argentino mostrou determinação, e mesmo muito cansaço, levou o set para o tiebreak. Ele teria que vencer o tiebreak e ainda o quinto set, se quisesse que seu país tivesse chances do título. Mas não deu. Nadal ganhou o tiebreak por incríveis 7-0, e depois foi comemorar o título.

Na sexta-feira, a Espanha havia vencido os dois jogos, nas simples, com Nadal (que bateu Juan Monaco) e Ferrer (que ganhou de Del Potro, no quinto set). Os argentinos venceram a partida de duplas, no sábado. Mas a Armada Espanhola mostrou sua força, como havia demostrado nos jogos anteriores à final, que lhe rendeu o título merecido, o quinto título na Davis. Já a Argentina, ficou com seu quarto vice-campeonato.

Abaixo, todos os campeões da Copa Davis, disputada desde o ano de 1900:

32 títulos - Estados Unidos: 1900, 1902, 1913, 1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1937, 1938, 1946, 1947, 1948, 1949, 1954, 1958, 1963, 1968, 1969, 1970, 1971, 1972, 1978, 1979, 1981, 1982, 1990, 1992, 1995, 2007.

28 títulos - Austrália: 1907, 1908, 1909, 1911, 1914, 1919, 1939, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955, 1956, 1957, 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1966, 1967, 1973, 1977, 1983, 1986, 1999, 2003.

9 títulos - França: 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1991, 1996, 2001 e Grã-Bretanha: 1903, 1904, 1905, 1906, 1912, 1933, 1934, 1935, 1936.

7 títulos - Suécia: 1975, 1984, 1985, 1987, 1994, 1997, 1998.

5 títulos - Espanha: 2000, 2004, 2008, 2009, 2011.

3 títulos - Alemanha: 1988, 1989, 1993.

2 títulos - Rússia: 2002, 2006.

1 título - África do Sul: 1974; Croácia: 2005; Itália: 1976; República Tcheca (Tchecoslováquia): 1980 e Sérvia: 2010.

REFERÊNCIAS

Príncipe da Democracia Corintiana, Sócrates fez o Brasil repensar o futebol

O futebol brasileiro perdeu um de seus maiores craques, dentro e fora de campo, neste domingo. Morreu, aos 57 anos, em São Paulo, o ex-jogador Sócrates. Internado na noite de sexta-feira, ele não resistiu a uma infecção generalizada e teve a morte confirmada às 4h30.

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira nasceu em Belém, no dia 19 de fevereiro de 1954, com nome de príncipe. E foi justamente a elegância e maestria dentro de campo que fizeram do Doutor um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Na Ribeirão Preto dos anos 70, Sócrates tinha uma vida dupla – dividia-se entre o curso de medicina e os treinos do Botafogo. Mesmo treinando menos do que os companheiros, o meio-campista esguio conseguia se destacar. E como se destacava: foi artilheiro do Campeonato Paulista de 1976 e levou a equipe ao título do primeiro turno de 1977.

Era o momento de escolher entre o futebol e a medicina. E, com a faculdade concluída, Sócrates enfim passou a se dedicar ao esporte. Em 1978, depois de uma negociação conturbada, ele chegou ao Corinthians. Enfim, o Doutor teria a chance de conquistar títulos e escrever o nome na história do futebol brasileiro.

No clube do Parque São Jorge, Sócrates ganhou três campeonatos paulistas, em 1979, 1982 e 1983. Mas as vitórias, os títulos e as conquistas ficaram pequenas perto do que o meio-campista significou para a história do clube e do futebol brasileiro.

Com a camisa do Corinthians, Sócrates virou lenda.

Não foram apenas os gols, os passes de calcanhar, a classe para organizar e distribuir o jogo que fizeram do paraense um ídolo, unanimidade entre os corintianos. Em um país marcado pela ditadura militar, Sócrates liderou o movimento da “Democracia Corintiana”, em que os jogadores decidiam os rumos da equipe – entre outras coisas, o time teve abolida a concentração antes dos jogos.

Enquanto a postura fora de campo levava Sócrates à condição de ídolo incontestável, mesmo de outras torcidas, o futebol colocou o meio-campista em duas Copas do Mundo. Em 1982, o sonho de ver o futebol arte no topo do planeta parou na Itália de Paolo Rossi; em 1986, Platini e o goleiro Joel Bats fizeram a França avançar, deixando Sócrates sem um título de Mundial.

Depois do Corinthians, o Doutor trocou São Paulo por Florença, onde defendeu a Fiorentina. Os lances geniais continuavam lá, mas a alegria ia embora ao ver companheiros pouco inspirados e um time que não lutava pelas maiores conquistas.

De volta ao Brasil em 1985, Sócrates deu a outras torcidas a alegria que os corintianos se acostumaram a ter. Ele jogou no Flamengo, no Santos e encerrou a carreira em 1989, no Botafogo de Ribeirão Preto, onde tudo começou.

Fora dos campos, Sócrates deu sequência à carreira informal de contestador. Foi comentarista esportivo, escreveu artigos sobre esporte e política, reclamou, posicionou-se. Nunca ficou em cima do muro, nunca fugiu do debate, nunca negou uma boa briga por seus ideais.

Sócrates foi príncipe em uma democracia. Foi ídolo de uma nação que vai além da República Popular do Corinthians.

O craque com nome de filósofo fez o Brasil pensar e repensar o futebol.

E, neste domingo, faz o país pensar novamente: por que não há novos Sócrates?

Por Thiago Arantes, da redação do ESPN.com.br